_
_
_
_

Bagdá afirma que os jihadistas mataram 500 iazidistas no norte do país

O ministro de direitos humanos diz que mulheres e crianças foram enterrados vivos

Foto: reuters_live | Vídeo: REUTERS LIVE!

Os milicianos do grupo terrorista Estado Islâmico mataram ao menos 500 iazidistas e enterraram os corpos em valas comuns, a informações foram dadas pelo ministro de Direitos Humanos iraquiano, Muhamad Shia al Sudani, à agência Reuters. O ministro assegurou, além disso, que os sunitas enterraram algumas de suas vítimas enquanto ainda estavam vivas, entre elas estão mulheres e crianças. Além disso, diz Al Sudani, cerca de 300 mulheres foram sequestradas e são usadas como escravas. Um deputado iraquiano, informa a EFE, assegura que os jihadistas do Estado Islâmico obrigaram 600.000 civis pertencentes a minorias étnicas e religiosas do norte de Iraque a abandonarem seus lares,

Mais informações
Os EUA preparam uma grande campanha militar no Iraque
Obama: “Não vamos permitir que grupos jihadistas criem um califado”
O avanço jihadista no norte do Iraque desestabiliza a região
Os EUA atacam os jihadistas

 "Por volta de 150.000 membros do grupo étnico shabak, 250.000 turcomanos e 200.000 seguidores do credo iazidi foram forçados pelos grupos terroristas a se deslocar', disse o deputado da província setentrional iraquiana de Nínive, Henin al Qedu, em uma coletiva de imprensa em Bagdá.

O presidente do Curdistão iraquiano, Masoud Barzani, pediu à comunidade internacional que entreguem armas a seu povo com o objetivo de reforçar a luta contra os milicianos do Estado Islâmico. Em uma coletiva de imprensa com o ministro de Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, Barzani disse: "Não estamos lutando contra uma organização terrorista, senão contra um Estado terrorista".

Foi precisamente a ameaça do extermínio dos iazidistas que acabou por forçar ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a voltar a atacar o Iraque. Na sexta-feira começaram os bombardeios com aviões F-18 e drones ou aviões não tripulados contra posições do EI nos arredores de Erbil. Os ataques destruíram armas e equipamento dos rebeldes, segundo Obama. Uma parte do material em mãos do EI é made in USA, armamento que os Estados Unidos forneceram às Forças Armadas do Iraque e elas perderam durante a ofensiva jihadista dos últimos meses.

No sábado as forças norte-americanas lançaram quatro rodadas de ataques contra posições jihadistas com outro fim, proteger os iazidistas, segundo um comunicado dos Estados Unidos. Aviões e drones bombardearam veículos armados que disparavam contra civis perto de Sinjar.

Os EUA fizeram várias rodadas de ajuda humanitária —água e alimentos— aos iazidistas. O Reino Unido e a França se somarão a esta operação, explicou Obama depois de falar por telefone com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, François Hollande.

Especialistas do Governo dos EUA preparam com os aliados e com a ONU a possível criação de um corredor para que os refugiados escapem do monte Sinjar. As informações chegam em conta-gotas.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_