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Crise de Manaus comove Brasil e panelaço ressurge forte contra Bolsonaro

A crise sem precedentes no Amazonas reacendeu uma prática que se popularizou no começo da pandemia

Protesto contra Bolsonaro do coletivo @projetemos.
Protesto contra Bolsonaro do coletivo @projetemos.

A crise sem precedentes no Amazonas reacendeu uma prática que se popularizou no começo da pandemia, os panelaços contra o Governo Bolsonaro. Marcado para às 20h30 desta sexta-feira, o protesto começou minutos mais cedo em algumas regiões da cidade de São Paulo, como o Centro e o bairro de Santa Cecília e Perdizes. Também houve manifestação em Brasília, no Rio e em Fortaleza.

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Durante a sexta-feira, houve mobilização nas redes sociais para chamar para a manifestação, com participação até de nomes menos óbvios, como o apresentador da TV Globo e aspirante a candidato presidencial, Luciano Huck.

A nova onda do barulho de panelas expressa tanto a indignação pela gestão de Jair Bolsonaro na pandemia como a busca de caminhos pela oposição e parte da sociedade civil para fazer o Governo responsável pela situação caótica sanitária do país. A saída política para punir o Planalto, o impeachment, segue bloqueada no Congresso. Apesar do recente tom belicoso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, contra Bolsonaro, o político do DEM se recusou a levar adiante qualquer pedido de impeachment contra o ex-capitão do Exército e seu mandato termina em fevereiro.

Pesquisas de opinião apontam que Governo ainda tem apoio de cerca de um terço da população, mas o ano começa sob tensão, com a expectativa do aprofundamento da crise econômica com o fim do pagamento do auxílio emergencial.


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