“Foram vidas que não voltam mais”, diz liderança Terena que perdeu parentes para a covid-19
Etnia que vive na região que concentra mais mortes do Mato Grosso do Sul conta com o trabalho dos Médicos Sem Fronteiras
A região de Aquidauana concentra maior incidência de mortes de indígenas pela covid-19 no Mato Grosso do Sul. Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, 58 indígenas infectados pelo coronavírus morreram no Estado, 26 deles só nesta região. Ali, o povo Terena enfrentou, entre agosto e setembro, uma face dura da pandemia. “Foram vidas que não voltam mais, que não têm mais retorno. Os anciãos que a gente perdeu são a nossa história. E agora?”, afirma a liderança indígena Alcery Marques Gabriel. A situação crítica atraiu profissionais do Médicos sem Fronteiras, que iniciaram atendimento com clínicas móveis, com profissionais da saúde realizando visitas domiciliares. O perfil desse trabalho, iniciado há mais de um mês, mudou com o arrefecimento do contágio. Agora, os profissionais do MSF atuam principalmente no treinamento de agentes de saúde das aldeias e no atendimento de saúde mental fora das aldeias. Também trabalham em melhorias para o suprimento de água e saneamento nas aldeias ― uma estrutura importante também para a prevenção contra o coronavírus.
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