Atirador da Catedral de Campinas é analista de sistema sem antecedentes criminais
Ação foi no começo da tarde desta terça-feira na cidade paulista. Ao menos quatro pessoas morreram
A polícia identificou como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, o homem que abriu fogo dentro da Catedral Metropolitana de Campinas nesta terça-feira matando ao menos quatro pessoas —ele foi alvejado por policiais e se matou em seguida. Segundo o delegado do caso, José Henrique Ventura, ele é analista de sistema sem antecedentes criminais –registrou ao menos dois boletins de ocorrência como vítima, um deles reclamando de perseguição. "É uma pessoa fora de qualquer suspeita em circunstâncias normais. Agora, com a identificação, nós vamos investigar a motivação", disse Ventura.
O delegado, que concedeu entrevista à imprensa diante da Catedral de Campinas, exibiu a carteira de motorista de Grandolpho e afirmou que, de acordo com as primeiras apurações, ele não era um frequentador conhecido da igreja. Ele portava uma pistola 9 milímetros e chegou a recarregar a arma durante a ação –as armas tinham a numeração raspada, um indício de que podem ter sido adquiridas ilegalmente. A polícia também informou que tem a informação de que o analista de sistema saiu de sua casa em Valinhos, na região metropolitana de Campinas, e tomou um ônibus para ir ao centro da cidade.
O analista de sistema tinha uma página no Facebook, na qual informava ter estudado no Colégio Técnico da Unicamp e na Unip, em Campinas. Ele praticamente não alimentava a plataforma. Consta que ele foi aprovado no concurso de auxiliar de promotoria do Ministério Público de São Paulo e estava lotado na Comarca de Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, até pedir exoneração do cargo em 3 de julho de 2014.
Com informação da Agência Brasil.
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