19 fotosQuênia realiza concurso para eleger a Miss e o Mister AlbinoNairóbi realizou um desfile de moda para pessoas albinas, uma verdadeira festa da integração para defender a dignidade de um grupo constantemente descriminadoEl PaísReutersNairobi - 24 dez. 2018 - 11:45BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaMaquiadora passa blush sobre as bochechas de Elsie Mutheu, 6, pouco antes dela participar do concurso Miss Albinismo África Oriental em Nairobi, (Quênia), uma verdadeira festa pela integração e normalização, celebrada no final de novembro de 2018. Um total de 30 participantes do Quênia, Tanzânia e Uganda competiram sob o tema 'Celebrando a beleza da cor', em um concurso cujo objetivo é sensibilizar a sociedade sobre os enormes obstáculos que as pessoas albinas passam, incluindo o estigma e a violência.YASUYOSHI CHIBA (AFP)Uma criança albina posa em um sofá junto a outros dois participantes antes do concurso de Mister e Miss Albinismo.DAI KUROKAWA (EFE)Uma mulher tira uma selfie com as jovens modelos albinas Shirlyne Wangari e Rebecca Zawadi. O concurso, que teve 30 participantes, foi organizado pela Sociedade de Albinismo do Quênia.BAZ RATNER (REUTERS)Jovem passa por tratamento de beleza antes do concurso Miss e Mister Albinismo. Os ganhadores levaram prêmios em dinheiro e atuarão como embaixadores das organizações sociais durante um ano.BAZ RATNER (REUTERS)Pés branquíssimos e saltos altíssimos, prontos para desfilar pela passarela.BAZ RATNER (REUTERS)Várias mulheres formam uma fila para desfilar pela passarela do concurso de Miss e Mister Albino. O albinismo é uma condição hereditária rara, que implica a falta de pigmentação no cabelo, na pele e nos olhos, causando vulnerabilidade ao sol e à luz intensa.DAI KUROKAWA (EFE)Uma das participantes ajusta sua tiara de búzios antes do desfile. A África subsaariana é o lugar do mundo com o maior número de albinos. A ONU calcula uma média de 1 a cada 5.000 a 15.000 nascimentos. Na Tanzânia e no Zimbábue a presença é ainda maior.YASUYOSHI CHIBA (AFP)Homens albinos esperam o início do desfile.DAI KUROKAWA (EFE)De esquerda a direita, as crianças albinas Elsie Lynn, de seis anos; Shirlyn, de de sete, e Rebecca Zawadi, de oito, posam para um fotógrafo atrás do palco antes de desfilar pela passarela.DAI KUROKAWA (EFE)O concorrente queniano Clinton Ontita posa para a foto. As pessoas com albinismo são atacadas em rituais e até assassinadas em alguns países africanos devido a uma crença falsa: que as partes de seu corpo servem para fabricar poções mágicas com diversos fins.YASUYOSHI CHIBA (AFP)Uma participante com um traje tradicional composto por peles de animais desfila durante o concurso de Miss e Mister Albinismo. Segundo o jornal de Moçambique 'Journal de Domingo', um só osso de albino pode valer cerca de 1.000 euros, e um recente relatório de Nações Unidas afirma que um “jogo completo” pode alcançar os 60.000.Ben Curtis (AP)Uma participante posa durante o desfile com um adereço típico da tribo Masai, no Quênia. As mulheres com albinismo são vítimas de ataques sexuais pela crença de que as relações com elas podem curar a Aids.BAZ RATNER (REUTERS)Emmanuel Silas, da Tanzânia, desfila pela passarela vestido com um cobertor da tribo Masai. O concurso, que pretende superar o estigma que os albinos enfrentam, destacou o tema 'Me aceite, me incluia'.YASUYOSHI CHIBA (AFP)A pequena Rebecca Zawadi, de oito anos, enquanto desfila pela passarela.BAZ RATNER (REUTERS)Rabecca Zawadi, de oito anos, é modelo apesar da sua curta idade, e já sabe posar para a foto.YASUYOSHI CHIBA (AFP)Um participante desfila com um traje tradicional. Pessoas com albinismo apresentam maior risco de lesões cutâneas por exposição à luz solar, e com frequência sofrem de câncer de pele prematuro.DAI KUROKAWA (EFE)Um competidor desfila pela passarela. É comum em países subsaarianos que as pessoas com albinismo não tenham acesso à informação sobre como se proteger do sol e também não disponham de profissionais e nem de equipamentos adequados para realizar certas operações. Eles necessitam de protetor solar com fatores altos e de roupas e óculos de sol também com filtros. Mas, em muitos casos, esses artigos são considerados de luxo.BAZ RATNER (REUTERS)O concorrente número 11 desfila e atua na passarela com traje tradicional de peles e armas. Todas as superstições que rodeiam o universo dos albinos fazem com que eles fiquem isolados e escondidos para que não sofram sequestros ou assassinatos, o que complica qualquer ação de ajuda.DAI KUROKAWA (EFE)Durante o concurso também se dança, como esses dois concorrentes que dançaram na contramão do estigma e a favor da inclusão das pessoas com albinismo na África.DAI KUROKAWA (EFE)