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Arábia Saudita admite, pela primeira vez, que jornalista desaparecido morreu em consulado

Segundo investigação preliminar feita pelo governo saudita, Jamal Khashoggi morreu após uma briga ter ocorrido no consulado

Forenses turcos trabalham no interior do consulado saudita em Istambul.
Forenses turcos trabalham no interior do consulado saudita em Istambul.BULENT KILIC (AFP)
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O governo saudita admitiu, pela primeira vez, que o jornalista saudita Jamal Khashoggi, desaparecido desde o início do mês, está morto. A Promotoria Geral de Arábia Saudita informou que os resultados preliminares de sua investigação sobre o caso de Khashoggi mostram que ele morreu no consulado saudita em Istambul "após uma briga com pessoas com as que se encontrou ali", segundo um comunicado citado por meios estatais.

"As investigações estão sendo realizadas e 18 cidadãos sauditas foram presos", indicou a nota, na que se precisa que um assessor real, Saud al-Qahtani, e o número dois dos serviços de inteligência, Ahmed Asiri, foram despedidos de seus cargos.

O rastro de Khashoggi, exilado nos Estados Unidos durante um ano e colaborador do The Washington Post, foi perdido depois que entrou no consulado de seu país em Istambul (Turquia) para obter documentos para se casar com sua namorada, uma cidadã turca. Desde o primeiro momento, o Governo turco disse que tudo indicava que o jornalista teria sido assassinado no prédio, o que a Arábia Saudita negava no início. Ancara suspeita que seu corpo foi desmembrado com uma serra.

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