Oscar ‘perdoa’ gafe e Warren Beatty e Faye Dunaway voltam a apresentar Melhor Filme
Protagonistas de 'Bonnie e Clyde' anunciaram errado o principal prêmio no ano passado
Um ano depois do histórico fiasco na hora de revelar o ganhador do Oscar de Melhor Filme, Warren Beatty e Faye Dunaway voltarão a apresentar essa categoria na cerimônia deste domingo, informa nesta sexta-feira o portal TMZ, especializado em notícias sobre celebridades. Em 2017, a dupla protagonista de Bonnie e Clyde — Uma Rajada de Balas protagonizou o momento mais delirante da história da premiação da Academia de Hollywood ao anunciar por engano que a estatueta iria para La La Land quando o vencedor era Moonlight. O caso ficou sendo chamado de Oscargate. Segundo fontes da publicação, Beatty e Dunaway compareceram aos ensaios no Teatro Dolby e estão preparando o grande momento da cerimônia. As testemunhas afirmam que ambos ensaiaram suas frases em duas ocasiões.
De acordo com o TMZ, “apresentar é muito melhor na segunda vez” é a frase da célebre atriz. Beatty, por sua vez, diz que “o vencedor é ‘E o Vento Levou...”, prosseguindo com o tom cômico que parecem adotar os produtores da cerimônia com essa referência ao ocorrido um ano atrás. Os roteiristas da equipe de Jimmy Kimmel, que apresentará mais uma vez a cerimônia do Oscar, que acontece no próximo domingo, 4 de março, ainda estariam trabalhando nas gags da dupla e daqui até domingo podem mudá-las.
Na premiação do ano passado, o veterano ator, diretor e produtor abriu o envelope onde deveria figurar o nome do vencedor e fez um gesto de estranhamento. Haviam entregado à dupla o envelope errado. No cartão se lia “Emma Stone La la Land” como final da frase “E o Oscar do melhor filme é para...”. Depois de segundos de dúvida, e de busca de um segundo cartão dentro do envelope vermelho, Beatty decidiu passar o problema a sua colega de elenco em Bonnie e Clyde, Faye Dunaway, que saiu pela tangente e anunciou La La Land. O prêmio para Emma Stone tinha sido entregue justo antes. O vencedor na categoria de melhor filme foi, na realidade, Moonlight, o que se soube depois de alguns instantes de confusão.
Foi o produtor do filme, Jordan Horowitz, que interrompeu a comemoração para dar a notícia da noite: “Não, é para Moonlight! Não é uma piada!”. Foi assim que se encerrou a 89ª edição do Oscar, entre a incredulidade e a surpresa não só porque o musical de Damien Chazelle não conseguira sua esperada vitória, mas porque os encarregados de ler o último prêmio se enganaram no anúncio. “Mas o que você fez”, disse em tom de brincadeira Jimmy Kimmel a um trêmulo Beatty. Enquanto isso, Barry Jenkins, diretor de Moonlight, dizia a toda a plateia, que estava de pé, que “nem em meus sonhos isto pode ser verdade”, sem que ficasse claro se ele se referia a sua vitória ou ao engano.
Neste ano, não haverá confusão. Ou pelo menos foi o que prometeu a empresa que historicamente se encarrega dos envelopes com os nomes dos vencedores, a PricewaterhouseCoopers. Para garantir que não haja outro grave erro que lhe custe a relação de trabalho com a Academia de Hollywood, a consultoria decidiu revisar os procedimentos, proibir os celulares, enviar três representantes — em vez de dois, como era feito até agora, e entre eles não estarão os dois do ano passado — e participar dos ensaios.
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