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50 anos de ‘100 anos de solidão’ e um levante na cidade que inspirou o livro

Enquanto Aracataca comemora 50º aniversário da obra, as ruas viram palco de violentos distúrbios

Francesco Manetto
Mural de García Márquez em Aracataca
Mural de García Márquez em AracatacaEFE
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Enquanto Aracataca, a cidade de Gabriel García Márquez, comemora o 50º aniversário da publicação de Cem Anos de Solidão, as ruas do município se transformaram na madrugada da sexta-feira em palco de violentos distúrbios e confrontos com as forças de segurança pelos constantes cortes de luz.

Os manifestantes atacaram com pedras e objetos cortantes a Prefeitura e a sede local de Electricaribe, a subsidiária colombiana da empresa espanhola Gas Natural Fenosa que em março passado foi liquidada pelo Governo de Juan Manuel Santos após registrar um rombo de quase 1,3 bilhão de euros por falta de pagamento. A elétrica tem cerca de 2,5 milhões de clientes divididos em sete províncias do país. E em Magdalena é responsável pelo abastecimento na região do município Zona Bananera.

Na quinta-feira, Aracataca, com uma população de cerca de 30.000 habitantes, foi afetada por cortes de energia durante o dia todo. Entre o início da manhã e as quatro da tarde e, novamente, a partir das sete da noite até de madrugada. Os moradores explicam que os problemas de abastecimento são comuns nas cidades vizinhas, mas não tanto em Aracataca. “Foi por trabalhos de manutenção, mas aqui isso é raro. Em Sevilla, sim”, afirma Carmelo Morelli referindo-se a uma comunidade próxima.

Os protestos que deixaram vários oficiais feridos, foram dissolvidos após a intervenção da polícia, que disparou gás lacrimogêneo e enfrentou os manifestantes a centenas de metros da casa em que nasceu García Márquez.

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