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Entenda por que Janot pediu reabertura de inquérito contra Aécio

De novas evidências a "comportamento contraditório do investigado", veja o que motivou o procurador-geral

L. Marques (Ag. PT)

Na peça em que pede ao Supremo Tribunal Federal o prosseguimento do inquérito contra o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, elenca alguns motivos.

Novas provas

Janot afirma que o processo agora conta com “novas provas, incluindo depoimentos decorrentes de acordos de colaboração premiada” firmados no âmbito da Lava Jato. O procurador-geral se refere aqui ao termo de delação assinado pelo ex-senador Delcídio do Amaral, no qual ele implica Aécio no esquema.

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Fatos aparentemente criminosos em Furnas

Segundo a PGR, existem fortes indícios de que foram cometidos crimes de corrupção na Furnas Centrais Elétricas envolvendo “parlamentar federal”.

Possível recebimento de vantagem indevida

Uma das suspeitas do Ministério Público Federal é que o esquema de corrupção de Furnas pode ter abastecido o caixa de campanha do tucano em 2002

Suposta prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Este ponto é, assim como o anterior, relacionado ao suposto esquema de corrupção em Furnas.

Pedido de suspensão do processo a partir de peça escrita pela defesa do investigado

A decisão do ministro Gilmar Mendes foi tomada após a defesa de Aécio se manifestar contra o pedido de investigação, alegando que os fatos já haviam sido investigados, e que as delações são “disse me disse”. Para Janot, a decisão do Supremo foi tomada sem ouvir o “contraditório” por parte da PGR. Isso violaria o “princípio acusatório”.

Comportamento contraditório do investigado

Janot alega quem no site oficial do PSDB Aécio manifesta apoio à Lava Jato, mas no processo legal tenta frear as investigações contra ele.

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