PT, a tragédia social do Brasil, amor e dor: 2015 nas redes sociais do EL PAÍS
Os temas que mais conquistaram cliques e comentários dos nossos leitores neste ano
Entra ano e sai ano, as redes sociais são a versão moderna das arenas romanas, o Coliseu de nossos tempos: vale o enfrentamento na mesma intensidade que o anseio por uma nova atração. No Brasil, em 2015, não teve para ninguém: quem arrebatou as discussões – ou duelos – nas redes foi a polarização em torno do PT e a crise política – o ódio ao partido, a defesa de militantes e a decepção de ex-seguidores. A colunista Eliane Brum escreveu "A mais maldita das heranças do PT" e foi nosso texto mais clicado do ano nas redes do EL PAÍS. Publicado logo depois da primeira grande manifestação anti-Dilma, em março, ela tocou num nervo exposto: a esquerda havia perdido as ruas?
Mas, na nossa bolha ideológica de cada dia no Facebook – não somos nós que estamos dizendo, é esse estudo do próprio Mark Zuckerberk –, os leitores do EL PAÍS também se mostraram chocados e intrigados na morte do cantor Cristiano Araújo. E também não resistiram ao convite: e se você pudesse se apaixonar por qualquer um?
Confira esses e outros destaques e passeie pelo resumo do ano no mais popular em nossas redes sociais:
Dissecando nossa tragédia social
ELIANE BRUM | "Debater com seriedade a burrice nacional é mais urgente do que discutir a crise econômica e o baixo crescimento do país. A burrice está na raiz da crise política mais ampla".
Gepostet von EL PAÍS Brasil am Montag, 9. November 2015
A colunista Eliane Brum esmerilhou a política e as questões sociais de um Brasil polarizado. Nos textos ‘Mãe, onde moram as pessoas marrons?’ e ‘A boçalidade do mal’, Brum falou da intolerância no país dos condomínios e da falta de empatia que se manifesta nas redes sociais. “Em que momento a opinião ou a ação ou as escolhas do outro, da qual divergimos, se transforma numa impossibilidade de suportar que o outro exista?”, perguntou. A análise da revolta contra a citação de Simone de Beauvoir na prova do ENEM de 2015 também deu pano para o debate: "Parabéns, atingimos a burrice máxima".
Infinito enquanto dure
OPINIÃO | "Quando um homem está a fim de uma mulher, de fato, ele não tem dia noite, nem hora. Ele vai mesmo. Sendo solteiro ou casado. Ele vira bicho, juro." A coluna de Xico Sá
Gepostet von EL PAÍS Brasil am Freitag, 10. Juli 2015
“O único amor que dura é o não correspondido”, diz Woody Allen em ‘Neblina e Sombras’, mas, ao que parece, o que o cinismo pensa o coração não sente. Amar e ser amado é uma das maiores inquietações do indivíduo, desde o Coliseu de Ovídio de 'A Arte de Amar'. Isso explica o sucesso da reportagem que reunia as ‘36 perguntas para se apaixonar’, elaboradas pelo psicólogo Arthur Aron como parte de um estudo sobre como criar intimidade. Mas como saber se a paixão é correspondida? Neste caso, chamem o colunista Xico Sá, nosso terapeuta sentimental mais frequente. Sem rodeios e sem modinhas, ele desenhou o manual para identificar um homem apaixonado.
O luto, o consumo, o otimismo
Cristiano Araújo, o cantor que ninguém conhecia, exceto milhões de pessoas que choravam pelo ídolo do sertanejo universitário, morreu em 24 de junho. A reação contraditória nas redes sociais provocou uma reflexão sobre os circuitos de consumo no Brasil continental.
Para uma parte do Brasil – a que não conhecia Araújo até esta quarta-feira – a música brasileira ainda se resume aos...
Gepostet von EL PAÍS Brasil am Mittwoch, 24. Juni 2015
Já a morte do escritor e neurologista Oliver Sacks, em agosto, foi antecipada por ele próprio em fevereiro através de um artigo publicado no jornal The New York Times no qual revelou ter pouco tempo de vida por conta de um câncer terminal. A despedida otimista emocionou os leitores. "Não posso dizer que não tenho medo. Mas meu sentimento predominante é a gratidão. Amei e fui amado; dei muito e me deram muitas coisas; li, viajei e escrevi", escreveu Sacks, um dos maiores divulgadores dos mistérios da mente.
Faça a coisa certa
Na Caixa de Pandora das neuroses, há complexos para todos os gostos. Em 2015, algumas das reportagens mais populares foram justamente as da seção de Psicologia. Dá mesmo para mudar um hábito? E em quanto tempo? A reportagem responde: 66 dias de prazo e uma vida inteira para começar a cumprir (começo do ano é todo um clássico).
Renderam muito debate a solidão e a inveja. No país do mau olhado, este texto descreveu que vivemos em uma sociedade que condena o talento e o sucesso alheios. E neste outro afirmou-se que a solidão é essencial para a criatividade.
As aventuras da Pixar não só funcionam para todas as idades, mas ainda desenvolvem suas narrativas em dois níveis paralelos, deixando uma marca diferente em cada um.
Gepostet von EL PAÍS Brasil am Freitag, 17. Juli 2015
O apelo da psicologia e da vontade de entender os sentimentos também apareceu com o sucesso da Pixar, a empresa de animação da Disney que não produz filmes necessariamente infantis. Para além das figuras graciosas e das situações fantasiosas, há complexas relações humanas e debates nada inocentes sobre assuntos como bullying, as frustrações do cotidiano e, até mesmo, adultério. Elencamos sete desses momentos.
As fotos que falam
Imagem é tudo nas redes sociais. Mas o que elas dizem? E o que elas dizem sobre você? Quem é heavy user de Facebook vai lembrar de um post que trazia a foto de uma estação de metrô, acompanhada de um textão sobre o que o autor julgou ser uma situação absurda. O post viralizou e suscitou debates.
A legenda, a princípio, parecia tratar-se de mais um caso de homofobia e preconceito, desses que, por azar, já virou rotina na Internet. Mas no final, a explicação do autor é surpreendente
Gepostet von EL PAÍS Brasil am Donnerstag, 9. April 2015
Já uma aparente "brincadeira" de Lewis Hamilton pegou muito mal. Durante a comemoração de sua vitória em Xangai, o piloto jogou champanhe em uma assistente. Nem o público nem a imprensa o pouparam. Hamilton foi chamado de machista e mau vencedor.
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