9 fotosCortando o cordão umbilical com sua terraMais de 300.000 índios vivem nas grandes cidades, principalmente em São Paulo, mas também em Manaus, Boa Vista e no Rio de Janeiro Rio de Janeiro - 25 out. 2015 - 15:50BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaO índio pernambucano X’mayá Kaká Fulni-ô, guia do Museu do Índio do Rio de Janeiro. Trabalha lá há 11 anos e afirma que quando as pessoas se deparam com ele, seu olhar é “assustado”. Além disso, logo o chamam de “louco”, por seus grandes alargadores e colares e pelas pinturas que lhe adornam o corpo.Patricia Martínez SastreA indígena Carolina Potiguara com um cocar de penas vermelhas e azuis. “Nasci no Rio de Janeiro. Meus avós emigraram na década de setenta, fugindo da seca nordestina. Sou professora da Universidade Federal Fluminense e tenho muito orgulho de ser indígena, mesmo vivendo no espaço urbano”, diz.Patricia Martínez SastreA aldeia de Maricá é uma comunidade indígena, formada por 17 famílias e 20 crianças, que vive do artesanato e da agricultura perto do Rio de Janeiro.Patricia Martínez SastreCozinha comunitária de Maricá. Os indígenas são quase autossuficientes em relação à alimentação: plantam mandioca, batata e milho; também criam alguns animais.Patricia Martínez SastreLídia Guarani, líder indígena e xamã da aldeia. É ela que comanda a aldeia e tem a última palavra nas decisões importantes. A simplicidade de suas roupas e a intimidade com que trata seus vizinhos parecem coisas de um tempo perdido.Patricia Martínez SastreA forma de vida da comunidade é ao mesmo tempo humilde e rica. Eles têm tudo de que precisam: ar puro, plantações, um local de oração, uma escola para as crianças... Mesmo assim, as marcas de uma sobrevivência difícil são mostradas em seus rostos e roupas.Patricia Martínez SastreJoventina Guarani, a mulher mais idosa da aldeia, depena um pato em frente de casa. É mãe de Lídia, a líder da comunidade.Patricia Martínez SastreCriança recolhe argila num balde.Patricia Martínez SastreAs casas, feitas de madeira ou de adobe, estão instaladas de forma desordenada pela aldeia. Em muitas cabanas há roupas coloridas secando ao Sol.Patricia Martínez Sastre