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AO VIVO | São Paulo reúne 100.000 contra Dilma neste domingo

Acompanhe as manifestações convocadas por movimentos de oposição contra Dilma Rousseff, menos de um mês depois das grandes manifestações do 15 de março.

Encerramos aqui nossa transmissão ao vivo. Veja a nossa cobertura completa dos protestos deste domingo, que levaram milhares de pessoas às ruas do Brasil em mais de 20 estados: http://cort.as/D5VT
FOTOGALERIA | Veja imagens das manifestações deste domingo pelo Brasil http://cort.as/Qcur Foto: Miguel Schincariol/AFP
Segundo o Datafolha, o protesto na avenida Paulista reuniu 100.000 pessoas, menos que os 275.000 calculados pela Polícia Militar. Na manifestação de 15 de março, a PM havia calculado 1 milhão, enquanto o Datafolha, 210.000.
“Quero melhor educação e saúde para meus filhos, uma obrigação do Estado”, resume a estudante Juliana Bessa, 20 anos, no Rio. Para ela, os serviços só irão melhorar quando acabar a corrupção. Juliana quer o impeachment, “mas não que Temer assuma. Tem que convocar novas eleições”.
O estudante Fabio Freire, 27 anos, mora em Itaboraí, a mais de 40 Km do Rio. Viajou a Copacabana para mostrar “indignação” e “lutar por um país melhor”. Ele defende o impeachment de Dilma. Sobre terceirização, diz que ainda não entende muito sobre o tema e preferiu não opinar.
O pintor Mauro Célio Bezerra nunca votou no PT. "Sou contra doação de cesta básica e Bolsa Família. As pessoas têm de ter emprego, e não esmola. Sou a favor do Minha Casa Minha Vida, porque tira a pessoa da favela e dá condição pra viver e trabalhar. Depois ela paga de volta".
Sob o forte sol de Brasília, a bandeira do Brasil serviu de sombra para os manifestantes que protestaram contra o Governo Dilma. Foto: Lula Marques/Fotos Públicas
As amigas Ana Maria, 67 anos, e Eliana, 53, dizem se unir contra o PT “desde a época do Collor”. Na manifestação em Copacabana, se destacavam por pedir intervenção militar temporária “para limpar a sujeira” e, depois, entregar o país a civis sem “filiação partidária”.
Billask, que atua como mímico e é líder comunitário em Itaquera, na zona leste de São Paulo, também mirou na oposição, "que não mostrou a que veio". "Fazer vídeo do YouTube é fácil, Aécio Neves. Quero ver subir aqui com a gente!", discursou, para aplausos na avenida Paulista.
O ator de teatro Toninho Billask, 48 anos, fez um discurso inflamado contra o PT, no trio elétrico do Movimento Brasil Livre. Ao microfone, ele chamou o ex-presidente Lula de "ladrão e assassino" e pediu que todos os manifestantes "falem mal do PT todos os dias, até na padaria".
Para o professor de idiomas Marcus, um alemão que mora no Brasil há seis anos, a manifestação de hoje é contraditória: "Acho que a maioria das pessoas que esta aqui [na avenida Paulista] se aproveita, de alguma maneira, do 'jeitinho brasileiro', que nada mais é que corrupção".
O cabeleireiro disse não concordar com o impeachment, pois "vem o vice e não muda nada". Ele é a favor da intervenção militar temporária, "pra dar uma varrida no país". "Tem que acabar com tudo e começar do zero, não me pergunte como", disse.
Caracterizado como Dilma, o cabeleireiro Vivaldi Alves, 60 anos, aproveita seus minutos de fama no protesto da avenida Paulista, posando para fotos com manifestantes. "Eles sabem que sou um deles porque estou com a plaquinha", esclarece.
Avenida Paulista: Carla Zambelli, fundadora e porta-voz do movimento 'Nas Ruas', diz que o caminhão de som usado pelo grupo custou 4.000 reais e foi pago com vaquinha. Os adesivos que distribuem foram doados por um centro espírita e as faixas de protesto foram doadas também.
Lizandra de Almeida, de 18 anos, estava na fila para subir no caminhão de som do grupo 'As Ruas'. "Estou aqui porque sou contra a Dilma e o Governo dela, que deixou nosso país na miséria". Quem entraria no lugar de Dilma? "O vice dela, não me lembro o nome dele agora".
"Ditadura nunca mais. Se a Dilma mentiu, eles (os militares) mentiram muito mais”.

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