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Pelé está melhor, mas segue internado, informa boletim médico

Duas semanas após cirurgia de cálculo renal, ele está internado desde segunda-feira

Edson Arantes do Nascimento, 'Pelé', em 2010.
Edson Arantes do Nascimento, 'Pelé', em 2010.CAIO LEAL (AFP)

Internado desde a última segunda-feira em uma unidade especial de tratamento no hospital Albert Einstein, em São Paulo, o ex-jogador Pelé está "melhor de sua condição clínica" e segue sob cuidados na unidade de terapia intensiva, informa boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira. Aos 74 anos, Edson Arantes do Nascimento deu entrada no hospital na última segunda-feira para avaliar a sua saúde por conta de uma cirurgia feita no dia 13 de novembro, quando retirou cálculos (pedras), dos rins, da vesícula e da bexiga.

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Como, segundo os médicos, o ex-atleta pouco evoluiu, ele foi impedido de retornar para sua casa. Nesta quinta-feira, o rei do futebol foi transferido para uma unidade especial de tratamento. Em nota, a equipe de médicos do hospital havia informado que seu quadro era de instabilidade clínica e, por essa razão deveria ir para uma unidade diferenciada, onde poderia se tratar de uma infecção nas viras urinárias. Segundo assessores de Pelé, a mudança para outra seção do hospital foi feita para preservar sua saúde, já que estava recebendo muitas visitas e não conseguia seguir o principal conselho dado pelos médicos a um recém-operado, o repouso.

A agenda do ídolo brasileiro foi bastante concorrida neste ano. Em decorrência da Copa do Mundo no Brasil, ele teve intensa participação em eventos publicitários, concedeu dezenas de entrevistas e esteve em eventos promocionais. Neste ano também inaugurou um museu em sua homenagem na cidade de Santos, onde jogou durante quase toda sua carreira pelo clube homônimo.

Nascido na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, Pelé participou de quatro mundiais com a seleção brasileira e venceu três (1958, 62, 70). Além do Santos, que defendeu por 18 anos, atuou também no New York Cosmos, por três temporadas. A ida aos Estados Unidos foi uma tentativa de impulsionar, na década de 1970, o esporte em solo ianque. Foi um dos únicos futebolistas a marcar mais de 1.000 gols, em partidas oficiais, na carreira.

Depois que se aposentou, Pelé se dedicou a vender sua imagem por meio de peças publicitárias, foi ministro do Esporte (de 1995 a 1998 na gestão Fernando Henrique Cardoso), participou de filmes e foi alvo de livros e documentários. Neste ano, recebeu o prêmio honorário da FIFA de melhor jogador de futebol.

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