Após ser dado como ‘morto’, Aécio enfrenta Dilma no segundo turno
PT e PSDB repetem duelo pela presidência pela quarta vez consecutiva Com 99% das urnas apuradas, o candidato do PSDB consegue 34% dos votos Presidenta fica com 41% e Marina Silva sai da corrida eleitoral, com 21% A abstenção foi de 19%, um ponto a mais que em 2010
A petista Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves repetirão pela quarta eleição consecutiva o duelo entre seus partidos nas disputa brasileira. Com 99% das urnas apuradas, o candidato do PSDB, que foi dado como morto, conseguiu 34% dos votos, a presidenta ficou com 41% e Marina Silva (PSB) saiu da corrida eleitoral, com 21%. A abstenção foi de 19%, um ponto a mais que em 2010.
A reação de Aécio surpreende porque em nenhum momento da campanha ele havia superado a casa dos 30% das intenções de votos. Pior, chegou a ser dado como uma carta fora do baralho, quando Marina Silva entrou na disputa substituindo Eduardo Campos. Em seus piores dias, na primeira quinzena de setembro, Aécio amargou os 15% das intenções de voto. Na ocasião, Marina e Dilma estavam empatadas tecnicamente no primeiro turno.
A ambientalista Marina repete o pleito de 2010 e fica em terceiro lugar. A diferença, desta vez, era que as pesquisas a colocavam até o início da semana passada como a favorita para disputar o segundo turno. A onda Marina começou a diminuir nos últimos dias, depois que ela recebeu uma série de ataques de seus adversários e não conseguiu rebatê-los à altura. Nem o discurso da "nova política" ajudou a ex-ministra do Meio Ambiente a avançar.
No confronto da última eleição presidencial, Dilma venceu o primeiro turno com 46,9% dos votos contra 32,6% do tucano José Serra. Na segunda etapa, a vitória foi de 56% a 43%.
Estratégia futura
Até o segundo turno ainda restam duas semanas de campanha. Nesse período, Dilma tentará manter a vantagem que tem contra o tucano, conforme as sondagens, para garantir o quarto mandato consecutivo para o PT.
O partido governa o Brasil desde 2003, quando Lula da Silva se elegeu pela primeira vez. Já Aécio deverá se apoiar na igualdade do tempo de propaganda na TV e no rádio para tentar vencer.
Nesta etapa, cada um terá dez minutos de propaganda. Hoje, Dilma tem 11 minutos e 24 segundos, enquanto Aécio tem 4 minutos e 35 segundos. A partir de agora, a eleição, conforme alguns analistas, toma um caráter plebiscitário, já que um dos concorrentes é o atual mandatário.
Os que apoiam o governo possivelmente votarão em Dilma, enquanto os que são contra, em Aécio. O grande contrassenso deste ano foi o do desejo de mudança da sociedade brasileira. Apesar de 74% da população ser a favor de mudanças, a maioria optou por mandar para o segundo turno dois dos políticos que representam os partidos que há duas décadas comandam o país. O confronto PT x PSDB nunca esteve tão vivo.
Tu suscripción se está usando en otro dispositivo
¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?
Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.
FlechaTu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.
Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.
¿Tienes una suscripción de empresa? Accede aquí para contratar más cuentas.
En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.
Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.
Arquivado Em
- Dilma Rousseff
- Aécio Neves
- Marina Silva
- Proclamação candidatos
- Eleições Brasil
- Presidente Brasil
- Candidaturas políticas
- Eleições presidenciais
- Presidência Brasil
- Brasil
- Eleições
- Governo Brasil
- América do Sul
- América Latina
- Governo
- América
- Administração Estado
- Administração pública
- Eleições 2014
- Partido dos Trabalhadores
- Partidos políticos
- Política