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Hollande e Gayet seguem juntos, porém com uma relação mais discreta

De acordo com a publicação que revelou o romance, o presidente francês e a atriz planejam seus encontros para não serem seguidos

Hollande e Gayet (ao fundo de camiseta preta) em uma das poucas imagens que existem do casal, em um ato dos socialistas franceses em 2011.
Hollande e Gayet (ao fundo de camiseta preta) em uma das poucas imagens que existem do casal, em um ato dos socialistas franceses em 2011.CORDON PRESS

Apesar dos rumores de separação nos meses que se seguiram à revelação do caso entre o presidente francês, François Hollande, e a atriz Julie Gayet, o casal continua se encontrando, diz a revista francesa Closer. A mesma publicação que revelou o namoro para depois anunciar a separação, agora volta a colocar os protagonistas na primeira página, desta vez consagrando sua reconciliação. Após a tempestade midiática do início deste ano e o rompimento oficial entre o presidente e a jornalista Valérie Trierweiler, que atuava como primeira-dama oficial, o relacionamento teria sido reatado de forma discreta e longe dos holofotes.

“Apesar das aparências, a paixão entre Julie Gayet e o presidente da República está longe de terminar”, disse a revista em sua última edição. “O casal simplesmente aprendeu a ter paciência”, acrescenta. Longe das imprudências que fizeram o caso vir à tona – como as escapadas de Hollande em uma moto oficial para visitar o apartamento da atriz que chegaram a pôr em dúvida a segurança da presidência francesa – , os dois amantes agora planejam cada encontro com cuidado e discrição. “O casal passou a controlar todos os detalhes de suas raras, mas preciosas saídas”, diz.

No entanto, a publicação menciona alguns encontros recentes. O mais documentado foi no domingo 27 de abril, em um apartamento do sexto distrito de Paris, no Quai Malaquais, à margem do Sena. Uma hora antes da chegada do presidente – de carro, não de moto – um “precursor” inspecionou o local, verificando a movimentação dos vizinhos e a procedência dos veículos estacionados nas proximidades. O presidente francês chegou em seguida, escoltado, e deixou o local no meio da tarde, antes de retornar ao Eliseu para uma reunião de crise sobre a espinhosa venda da empresa Alstom para a norte-americana General Electric.

Em outras ocasiões, Gayet, que nunca quis revelar o relacionamento, preocupada com o impacto em sua carreira, teria ido ao Palácio Presidencial tentando evitar ser vista. Mas em 2 de maio, ainda de acordo com a Closer, depois de entrar discretamente pela porta menos visada do Eliseu subir para o gabinete presidencial, teria cruzado com um membro da equipe do presidente que passava ali por acaso. “Não trocaram nenhuma palavra. Mas o olhar desconcertado de Julie diante daquele desconhecido deixou entrever uma surpresa profunda”, acredita a revista.

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Essas novas revelações passaram relativamente despercebidas na França, onde a opinião pública, ao que parece, superou o debate sobre o estatuto da primeira-dama e aceitou o fato de que o país tem um presidente solteiro. As grandes celebrações do 70º aniversário do desembarque das tropas aliadas na Normandia, com a visita oficial da rainha Elizabeth II como prato principal, demonstraram que o protocolo não parecia muito afetado pelas novas mudanças. Quem lembrou, à sua maneira, a condição do presidente foi a ex-primeira-dama, que disse, pelo Twitter, estar aliviada por não ser obrigada a apertar a mão de Vladimir Putin, também em visita à França, em reação a declarações machistas do presidente russo.

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