Hollande anuncia sua ruptura com Trierweiler
O presidente francês e sua companheira pactuaram "os detalhes da separação" na última quinta-feira
C’est fini. O presidente francês, François Hollande, comunicou esta tarde à Agência France Presse de forma oficial que sua “vida em comum” com a jornalista Valérie Trierweiler terminou. Hollande, de 59 anos, coloca um ponto final à novela que tem captado a atenção midiática e popular nas últimas semanas. A história começou depois que a revista Closer descobrisse sua relação amorosa com a atriz Julie Gayet, de 41 anos, e publicasse fotos do presidente chegando em moto a um apartamento próximo ao Elíseu.
Segundo publicou esta manhã Le Journal du Dimanche, o presidente francês se reuniu na quinta-feira com Trierweiler, que foi primeiro sua amante e depois sua companheira estável durante vários anos, para pactuar “os detalhes da separação”.
Hollande, que continua sendo solteiro e tem quatro filhos do seu primeiro casamento, Ségolène Royal, evitou dar explicações sobre o assunto na coletiva de imprensa do dia 14 de janeiro, mas prometeu que esclareceria sua situação pessoal antes da viagem oficial aos Estados Unidos em 11 de fevereiro, viagem que a princípio lhe acompanharia Trierweiler.
Por causa da publicação da notícia do romance, Trierweiler, de 49 anos e mãe de três filhos, sofreu uma “crise de fadiga nervosa” e passou oito dias internada no hospital da Pitié. Depois, se refugiou na residência oficial da Lanterne, em Versalhes.
O acordo do casal, afirmou esta manhã o Journal du Dimanche, contempla que, em um primeiro momento, Trierweiler ficará morando no andar que o casal presidencial compartilhava no distrito XV de Paris.
A ex-primeira dama viajará neste domingo a Bombay (Índia) com uma delegação da ONG Ação contra a Fome. É uma viagem pessoal, como simples cidadã. Seu deslocamento gerava controvérsia pelo papel que Trierweiler deveria cumprir, e dúvidas sobre o financiamento da viagem. A ONG esclareceu expedição da ex-primeira dama está sendo paga por vários patrocinadores privados.
A novela reaqueceu o debate na França sobre os limites entre a vida privada e a vida pública do chefe deo Estado, e sobre o estatuto de seus casamentos. Um inquérito publicado por Le Parisien’ estima que 54% dos franceses não querem ter first lady, e desaprovam que a República destine um estatuto oficial e recursos econômicos às mulheres dos presidentes.
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