“Foi uma decisão pessoal dele. Pediu um visto e lhe deram. Obviamente, as autoridades cubanas não se opuseram, senão não teria saído”, confirmam fontes diplomáticas espanholas sobre a saída de Yunior García
Presidente Díaz-Canel anuncia pulso firme contra a “Marcha pela Mudança” marcada para 15 de novembro: “Há revolucionários suficientes para enfrentar qualquer manifestação que pretenda destruir a Revolução”
Ainda na ressaca dos maiores protestos em décadas, Partido Comunista cubano transformou 27º aniversário do ‘maleconazo’ em ato patriótico, de olho em se apoderar das ruas
Cantor e compositor cubano, que se considera parte da revolução e denuncia o papel dos EUA no agravamento da crise local, acredita que protestos de julho marcam um “antes e depois”
Nova geração exige ser ouvida e participar das mudanças para a saída da crise que Cuba atravessa. Participação de jovens foi fundamental para a maior amplitude dos recentes protestos contra o Governo
Havana, que relutava em aceitar ajuda humanitária por considerar isso uma fraqueza ou ingerência, abriu completamente as portas para a solidariedade internacional
A violência policial e os julgamentos sumários após os protestos do dia 11. Cada vez mais vozes demandam a libertação dos manifestantes pacíficos, incluindo vários artistas
As manifestações contra o regime não vão acabar com a Revolução, mas os cubanos já começaram a sair às ruas e tudo indica que, com mais repressão, haverá mais protestos por liberdade
Os últimos protestos são a mais recente demonstração de como os telefones celulares e os dados móveis estão se tornando ferramentas poderosas para os cubanos e uma ameaça para o regime castrista
Presos nas mobilizações denunciam abusos nas ruas e nas delegacias e agora temem penas duras. “Vários policiais me pegaram, me deram socos, mas não foi lá onde me espancaram de verdade”
Os protestos em diferentes lugares da ilha, incluindo Havana, são um sinal de alerta para um regime acostumado a que o povo suporte a penúria em silêncio
Sem sinal ou com acesso intermitente, país amanheceu sem incidentes como os da véspera. Presidente atribui atos a “pequeno grupo de contrarrevolucionários” que tenta “fraturar a unidade do povo”