Douglas Belchior: “Como educador, valorizo o jornalismo comprometido com a sociedade”
Premiado ativista e fundador da Uneafro Brasil apoia lançamento da assinatura da edição brasileira do EL PAÍS
Nascido em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, Douglas Belchior é professor de história, educador e fundador da Uneafro Brasil, um cursinho popular voltado para jovens pobres e negros. Premiado ativista do movimento negro, Belchior é leitor do EL PAÍS e uma voz no jornal que analisa assuntos relacionados à política, à educação e aos direitos das minorias.
Criado na zona leste de São Paulo, Douglas passou boa parte da infância trabalhando com venda de sorvetes e como guarda mirim de fábrica. Ele se formou em história pela PUC-SP e fez mestrado em ciências sociais e humanas na Universidade Federal do ABC. Foi na universidade que teve o primeiro contato com a política, se filiando ao PT até 2003 e, posteriormente, ao PSOL, onde está até hoje. Por ambas as siglas, concorreu a cargos eletivos, sem sucesso, quando questionou o que vê como uma "lógica racista dos partidos”, tanto na distribuição de apoio logístico e como de recursos.
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Belchior vê na produção jornalística séria uma arma contra o autoritarismo. “Enfrentar o autoritarismo diz respeito também a promover mídia, informação, meios de comunicação comprometidos com a verdade. Por isso, eu apoio o EL PAÍS”, diz ele. “Como professor educador, valorizo muito a produção de conteúdo de qualidade, jornalismo comprometido com a sociedade civil organizada, que valorize a diversidade das posições da sociedade e que, sobretudo, respeite o direito dos trabalhadores."
O ativista acredita que o Brasil enfrenta uma conjuntura especialmente desafiadora. “Temos um Governo que radicaliza a opressão, e torna o Estado um monstro maior do que sempre foi, autoritário e negador de direitos”, afirma o historiador. “Por outro lado, a opinião pública nunca foi tão importante.”
Douglas Belchior faz parte de um grupo de vozes do Brasil, entre colunistas, leitores, ativistas e pensadores, que se juntou à campanha de apoio ao projeto de assinatura da edição brasileira do EL PAÍS. Em outubro, o jornal adotará o modelo paywall, quando os leitores têm um limite de textos gratuitos para ler por mês. A partir daí, será preciso pagar para ter acesso a todas as reportagens e análises da edição brasileira, que nasceu com os ventos das jornadas de 2013. O preço da assinatura para ter acesso aos textos em português é de 1 dólar no primeiro mês e 3 dólares a partir do segundo mês. É uma mudança necessária para que, após sete anos, o jornal continue cumprindo a missão de trazer ao público brasileiro as notícias mais relevantes do país e do mundo. Apoie e assine o EL PAÍS. Queremos crescer junto com vocês para fortalecer a opinião pública no Brasil.
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