_
_
_
_
_

Holanda confirma 13 casos de variante ômicron do coronavírus

Os infectados fazem parte do grupo de 61 passageiros com covid-19 que chegaram nesta sexta da África do Sul em dois voos de Joanesburgo e Cidade do Cabo

Holanda omicron coronavirus
Um homem é submetido a um teste no aeroporto de Amsterdam.EVA PLEVIER (Reuters)
Isabel Ferrer

A Holanda confirmou neste domingo 13 casos da nova variante do coronavírus, denominada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como ômicron. Os infectados fazem parte do grupo de 61 passageiros com coronavírus - de um total de 624 - que chegaram nesta sexta-feira da África do Sul em dois voos da KLM de Joanesburgo e da Cidade do Cabo. O número pode aumentar porque os exames laboratoriais não foram concluídos, segundo o Instituto de Saúde e Meio Ambiente (RIVM, na sigla em holandês). Este é o organismo estatal que está centralizando os testes.

Todos os viajantes infectados estão isolados, a maioria em um hotel próximo ao aeroporto Amsterdam-Schiphol. Um grupo de cinco pessoas que testaram positivo conseguiu voltar para casa porque moravam sozinhos ou viajaram com todas as pessoas com quem vivem. Eles devem ser colocados em quarentena, assim como os demais. Diante da situação, Hugo de Jonge, ministro da Saúde da Holanda, disse que não descarta a imposição de novas medidas restritivas. “Vai depender da capacidade de contágio da ômicron, da qual ainda sabemos pouco”, explicou.

Durante uma curta coletiva de imprensa, De Jonge pediu a todos os viajantes de países sul-africanos desde segunda-feira, “para fazer um PCR.” A quarentena é obrigatória para eles e será monitorada pelas autoridades de saúde. Como o resto da União Europeia, a Holanda proibiu voos daquela região africana e o RIVM montou uma linha telefônica especial para facilitar os testes. A OMS chama a nova categoria de “preocupante”, e o ministro holandês espera conversar com seus colegas da comunidade antes de decidir sobre um possível fechamento temporário de fronteiras para estrangeiros, como Israel já o fez.

Os serviços de saúde atribuídos ao aeroporto de Amsterdam-Schiphol abriram um corredor “para realizar testes diagnósticos voluntários em passageiros provenientes da África do Sul”. Dessa forma, eles podem esperar os resultados em casa. A companhia aérea holandesa KLM anunciou que continuará a utilizar a rota de Joanesburgo e da Cidade do Cabo, “cumprindo o rígido protocolo imposto”. Em vista dos 13 casos, os especialistas avaliam as possíveis rotas de infecção, apesar dos regulamentos de segurança.

Os passageiros que viajam nos dois voos nos quais as 61 infecções foram detectadas não precisaram apresentar um resultado de PCR negativo para entrar na Holanda se forem vacinados. Aqueles que não haviam tomado a vacina precisavam dela. Eles tiveram que fazer isso 48 horas antes de voar, ou fazer um teste rápido de antígeno 24 horas antes.

Apoie nosso jornalismo. Assine o EL PAÍS clicando aqui

Inscreva-se aqui para receber a newsletter diária do EL PAÍS Brasil: reportagens, análises, entrevistas exclusivas e as principais informações do dia no seu e-mail, de segunda a sexta. Inscreva-se também para receber nossa newsletter semanal aos sábados, com os destaques da cobertura na semana.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_