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Terremoto de magnitude 6,4 sacode várias regiões da Argentina

Sismo, com epicentro na província de San Juan, deixa pelo menos três feridos, além de causar apagões e danos em moradias, comércios e rodovias

O registro do sismo na Argentina.
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Buenos Aires -
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A Argentina foi sacudida por um terremoto de magnitude 6,4 na escala Richter, registrado a oito quilômetros de profundidade, informaram fontes oficiais na madrugada desta terça-feira. O sismo foi sentido com força na província argentina de San Juan (oeste, fronteira com o Chile), onde teve seu epicentro, mas também na vizinha Mendoza e em menor medida em várias outras regiões do país. As autoridades locais confirmaram feridos e desabrigados, mas disseram não ter confirmação sobre mortes.

“Até o momento não há vítimas. Apenas duas crianças com traumatismos moderados e um idoso com um traumatismo grave”, disse o governador de San Juan, Sergio Uñac, em uma entrevista coletiva na qual informou que quatro pessoas ficaram desabrigadas e detalhou os danos materiais mais relevantes deixados pelo tremor em diversos pontos da sua província.

Segundo o Instituto Nacional de Prevenção Sísmica, o terremoto ocorreu às 23h46 (hora local e de Brasília), perto da localidade sanjuanina de Media Agua, ao sul da homônima capital provincial. Nas duas horas seguintes, foram registradas sete réplicas de menor intensidade, de 3,2 a 4,9 graus na escala Richter, e foco entre 8 e 15 quilômetros de profundidade.

Depois do sismo mais forte, muitos moradores se queixaram, através dos meios de comunicação e das redes sociais, de interrupções energéticas, danos em moradias e comércios e rachaduras em algumas estradas.

Miguel Castro, do centro sismológico de Mendoza, disse ao canal TN que o terremoto foi sentido em outras áreas do país porque teve uma magnitude elevada e um foco pouco profundo. “As ondas sísmicas viajam muitos quilômetros, ainda mais quando se trata de uma magnitude desta envergadura”, afirmou.

O especialista acrescentou que o terremoto recorda o de 23 de novembro de 1977 na localidade de Caucete, que foi de magnitude 7,4 e deixou 65 mortos e mais de 300 feridos. “Mas naquela ocasião o epicentro foi 47 quilômetros a sudoeste da cidade de San Juan, onde há uma série de falhas [geológicas] ativas que pertencem ao vale de Pie de Palo. E também está muito perto uma falha que sai à superfície no rio San Juan”, observou.

Iaron Kolker, que mora no centro da capital provincial, disse que o primeiro sismo foi “breve”, de 10 a 15 segundos, mas “mexeu tudo”. Na sua opinião, foi só “um susto grande”, pois conversou por conhecidos por grupos de mensagens “e ninguém sofreu perdas”.

Além disso, usuários de redes sociais de San Juan e outras partes da Argentina, como Córdoba (centro) e inclusive Buenos Aires, a mais de 1.000 quilômetros do epicentro, disseram ter sentido o sismo, e alguns publicaram vídeos mostrando momentos do tremor.

“O movimento foi muito forte, aqui a minha casa chacoalhou toda, parecia que estávamos em cima de um rodo”, relatou Marcelo Ruiz, que vive em Mendoza.

San Juan é uma das áreas com maior incidência sísmica da Argentina. Ali se registrou em 1944 o pior terremoto da história do país, que matou 10.000 pessoas. Por isso conta com edificações preparadas para suportar esse tipo de evento natural.


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