Grammy Latino 2021 premia Caetano Veloso, Paulinho da Viola e hino de protesto em Cuba
‘Talvez’, parceria do músico com o filho Tom Veloso, foi escolhida a Gravação do Ano na cerimônia em que Ivete Sangalo, Zeca Baleiro e Anavitória foram alguns dos brasileiros ganhadores. ‘Patria y vida’ foi a Canção do Ano. Veja a lista
A indústria da música latina teve sua grande noite do ano em Las Vegas. A Academia entregou na quinta-feira os prêmios Grammy Latino, na sua 22ª edição, realizada no cassino MGM. A lista dos ganhadores é encabeçada pelos cubanos Yotuel, Gente De Zona, Descemer Bueno, Maykel Osorbo e El Funky, com sua canção Patria y vida, que se tornou um hino nos protestos na ilha. Mas brasileiros também tiveram destaque na premiação. Talvez, de Caetano Veloso e Tom Veloso, ganharam como Gravação do Ano, e Toquinho e Yamandu Costa levaram o Melhor Álbum Instrumental com Toquinho e Yamandu Costa, Bachianinha - Live At Rio Montreux Jazz Festival. Os outros artistas nacionais com trabalhos premiados foram Anavitória, A cor do som, Paulinho da Viola, Zeca Baleiro, Chitãozinho e Xororó, Ivete Sangalo e Anderson Freire. A cantora Anitta, que se apresentou ao lado de Carlinhos Brown, fez uma homenagem a Marília Mendonça, morta em um acidente aéreo no início do mês. A seguir, a lista completa dos premiados:
Álbum do ano:
Salswing!, de Rubén Blades e a orquestra de Roberto Delgado.
Canção do ano:
Patria y vida, do Yotuel, Gente De Zona, Descemer Bueno, Maykel Osorbo, El Funky.
Gravação do ano:
Talvez, de Caetano Veloso e Tom Veloso.
Melhor nova artista ou revelação:
Juliana Velásquez.
Melhor canção pop:
Vida de rico, Édgar Barrera e Camilo.
Melhor interpretação de reggaeton:
Bichota, de Karol G.
Melhor álbum de música urbana:
El último tour del mundo, de Bad Bunny.
Melhor álbum vocal pop:
Mis manos, de Camilo.
Melhor álbum vocal pop tradicional:
Privé, de Juan Luis Guerra.
Melhor álbum de pop/rock:
Origen, de Juanes.
Melhor álbum de cantor e compositor:
Seis, de Mon Laferte.
Melhor canção alternativa:
Nominao, de C. Tangana.
Melhor fusão ou interpretação urbana:
Tattoo (remix), de Rauw Alejandro e Camilo, do disco Afrodisiaco.
Melhor álbum folclórico:
Ancestras, de Petrona Martínez.
Melhor álbum alternativo:
Calambre, de Nathy Peluso.
Melhor álbum de rock:
El pozo brillante, de Vicentico.
Melhor álbum de música flamenca:
Un nuevo universo, Pepe de Lucía
Melhor álbum instrumental:
Toquinho e Yamandu Costa, Bachianinha - (Live At Rio Montreux Jazz Festival), de Toquinho e Yamandu Costa.
Melhor canção de rock:
Ahora 1, de Vicentico.
Melhor canção pop/rock:
Hong Kong, de C. Tangana e Andrés Calamaro. Composta por Alizzz, Andrés Calamaro, Jorge Drexler, Víctor Martínez e C. Tangana.
Melhor álbum de tango:
Tinto tango plays Piazzolla, de Tinto Tango.
Melhor álbum de jazz latino:
Voyager, de Iván Melon Lewis.
Melhor canção urbana:
Patria y vida, de Yotuel, Gente De Zona, Descemer Bueno, Maykel Osorbo, El Funky.
Melhor álbum de salsa:
Salsa plus!, de Rubén Blades e a orquestra de Roberto Delgado.
Melhor álbum de cúmbia/ vallenato:
Mis locuras, de Silvestre Dangond.
Melhor álbum de merengue/bachata:
Es merengue, ¿algún problema?, de Sergio Vargas.
Melhor álbum tropical tradicional:
Cha cha chá: homenaje a lo tradicional, de Alain Pérez, Issac Delgado e Orquesta Aragón.
Melhor álbum tropical contemporâneo:
Brasil305, de Gloria Estefan.
Melhor canção de rap/hip hop
Booker T, Bad Bunny e Marco Daniel Borrero.
Melhor canção tropical:
Dios así lo quiso, composta por Camilo, David Julca, Jonathan Julca, Yasmil Marrufo e Ricardo Montaner. Por Ricardo Montaner e Juan Luis Guerra.
Melhor desenho de embalagem:
Colegas, de Gilberto Santa Rosa. Ana González, diretora de arte.
Melhor mixagem:
El Madrileño, de C. Tangana. Engenheiros: Orlando Aispuro Meneses, Daniel Alanís, Alizzz, Rafa Arcaute, Josdán Luis Cohimbra Acosta, Miguel De La Vega, Máximo Espinosa Rosell, Alex Ferrer, Luis Garcié, Billy Garedella, Patrick Liotard, Ed Maverick, Beto Mendonça, Jaime Navarro, Alberto Pérez, Nathan Phillips, Harto Rodríguez, Jason Staniulis & Federico Vindver, Delbert Bowers, Alex Ferrer, Jaycen Joshua, Nineteen85, Lewis Pickett, Alex Psaroudakis e Raül Refree, Chris Athens.
Produtor do ano:
Edgar Barrera, por Botella tras Botella (Christian Nodal & Gera).
Melhor vídeo musical de formato curto:
Un amor eterno, de Marc Anthony. Diretor: Carlos Pérez.
Melhor vídeo musical de formato longo:
Entre mar y palmeras, de Juan Luis Guerra. Dirigido por Jean Guerra.
Melhor álbum de música clássica:
Latin American Classics, do Kristhyan Benitez e Jon Feidner.
Melhor obra/composição clássica contemporânea:
Music from Cuba and Spain, Sierra: sonata para guitarra, do Roberto Sierra.
Melhor álbum de música latina para crianças:
Tu Rockcito Filarmônico, de Tu Rockcito e a Orquestra Filarmônica de Medellín.
Melhor arranjo:
Ojalá que llueva café (versão Privé), de Juan Luis Guerra.
Melhor álbum de música ranchera/mariachi:
A mis 80′s, de Vicente Fernández.
Melhor álbum de música de banda:
Nos divertimos logrando el imposible, do Grupo Firme.
Melhor álbum de música ‘tejana’:
Pa’la pista y pa’l pisto, Vol. 2, de El Plan.
Melhor canção regional mexicana:
Aquí abajo, do Cristian Nodal, Edgar Barrera e René Humberto Lau Ibarra.
Melhor álbum cristão (em espanhol):
Ya me vi, de Aroddy.
Melhor engenharia de gravação para um álbum:
El Madrileño, de C. Tangana. Engenheiros: Orlando Aispuro Meneses, Daniel Alanís, Alizzz, Rafa Arcaute, Josdán Luis Cohimbra Acosta, Miguel De La Vega, Máximo Espinosa Rosell, Alex Ferrer, Luis Garcié, Billy Garedella, Patrick Liotard, Ed Maverick, Beto Mendonça, Jaime Navarro, Alberto Pérez, Nathan Phillips, Harto Rodríguez, Jason Staniulis & Federico Vindver, Delbert Bowers, Alex Ferrer, Jaycen Joshua, Nineteen85, Lewis Pickett, Alex Psaroudakis e Raül Refree, Chris Athens.
Melhor álbum de música ‘norteña’:
Al estilo rancherón, de Los dos Carnales, e Volando alto, de Palomo (prêmio dividido).
Melhor canção em português:
Lisboa, de Ana Caetano e Paulo Novas.
Melhor álbum de pop contemporâneo em português:
Cor, de Anavitória.
Melhor álbum de rock ou música alternativa em português:
Álbum rosa, d’A Cor do Som.
Melhor álbum de samba/pagode:
Sempre se pode sonhar, de Paulinho da Viola.
Melhor álbum de música popular brasileira:
Canções d’além mar, de Zeca Baleiro.
Melhor álbum de música sertaneja:
Tempo de romance, de Chitãozinho e Xororó
Melhor álbum de música de raízes em português:
Arraiá da Veveta, de Ivete Sangalo.
Melhor álbum cristão (em português):
Seguir teu coração, de Anderson Freire.
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