Séries de TV
Tribuna
São da responsabilidade do editor e transmitem a visão do diário sobre assuntos atuais – tanto nacionais como internacionais

‘It’s a sin’, série sobre a aids, é uma pequena joia britânica

Ambientada nos anos oitenta, produção é um luxo de realização e interpretação, com o conceito dos descendentes do ‘free cinema’ de contar histórias do cotidiano a partir do compromisso com a realidade social

Olly Alexander e Callum Scott Howells na série 'It's a sin', sem previsão de estreia no Brasil.
Olly Alexander e Callum Scott Howells na série 'It's a sin', sem previsão de estreia no Brasil.Ben Blackall
Ángel S. Harguindey
Mais informações
Michael Cimino y Anthony Turpel, en un instante del primer capítulo de 'Con amor, Victor'.
Disney sai do armário em ‘Love, Victor’
Una imagen de 'Lovers Rock', la segunda entrega de 'Small Axe'.
A música que dá ritmo a ‘Small Axe’, a celebrada série de Steve McQueen
Imagem da série brasileira 'Todxs Nós', uma produção da HBO.
Personagem não binária estrela comédia dramática da HBO que retrata ‘santa ceciliers’

“Quando olho para trás na minha vida, é sempre com uma sensação de remorso. Sempre fui o único culpado por tudo que quero fazer. Independentemente de quando, onde ou quem. Só tem uma coisa em comum: é um pecado”, da canção It’s a sin (É um pecado), do Pet Shop Boys, que dá título à série homônima que é uma pequena joia em cinco capítulos do roteirista Russell T. Davies, ganhador de um Emmy por seu excelente Years and years. A série é exibida pela plataforma HBO Max, que chega em junho no Brasil.

Neste caso, o tema central é o surgimento da aids no início dos anos oitenta, uma praga devastadora sobre a qual caiu todo tipo de condenação moral e sobre a qual foram difundidas as mais absurdas teorias da conspiração.

A produção do Channel 4 é um luxo de realização e interpretação, com o conceito formal dos descendentes do free cinema, movimento dos jovens irados que transformou o estabelecido e que gente como Ken Loach continuou em seu desejo de contar histórias do cotidiano a partir do compromisso com a realidade social do momento.

O início dos anos oitenta em uma Londres divertida. Um grupo de jovens homossexuais divide um apartamento. Tem de tudo: enlouquecidos, sérios, tímidos e uma jovem que eles adoram. A trilha sonora com os sucessos do momento estimula as noites intensas em botecos aconchegantes. Seu criador retrata sem exageros a lenta peregrinação em direção ao desastre, as reações agressivas aos primeiros sinais do HIV, a hipocrisia social e com um impressionante diálogo final entre a jovem Jill e Valerie, mãe de Ritchie —interpretado pelo cantor Olly Alexander, vocalista da banda Years & Years. Como disse: uma joia.

Apoie a produção de notícias como esta. Assine o EL PAÍS por 30 dias por 1 US$

Clique aqui

Inscreva-se aqui para receber a newsletter diária do EL PAÍS Brasil: reportagens, análises, entrevistas exclusivas e as principais informações do dia no seu e-mail, de segunda a sexta. Inscreva-se também para receber nossa newsletter semanal aos sábados, com os destaques da cobertura na semana.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS