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Incêndio na região da 25 de Março destrói loja de artigos para festa

Tradicional área comercial no centro de São Paulo reúne milhares de pessoas às vésperas do Natal

A loja de artigos para festa 'A Gaivota' fica no prédio que pegou fogo
A loja de artigos para festa 'A Gaivota' fica no prédio que pegou fogoDivulgação/Corpo de Bombeiros
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Um incêndio de grandes proporções atingiu, na manhã desta quarta-feira, uma loja de artigos para festas na região da rua 25 de Março, tradicional centro comercial de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas no imóvel localizado na esquina das ruas Jorge Azem e Cavalheiro Basílio Jafet começaram por volta das 8h. Cerca de 90 agentes e 30 viaturas foram empenhadas nos trabalhos de combate ao fogo, cuja causa ainda é desconhecida. Não há registro de vítimas.

A loja 'A gaivota' funciona no local há 59 anos. O andar térreo abrigava a parte comercial do negócio e uma lanchonete, o andar de cima funcionava como um depósito de tecidos. O fogo se espalhou para o prédio vizinho, que apesar de ser menor também armazenava materiais com alta carga de incêndio, segundo o tenente-coronel Marcelo Carnevale. Tudo foi destruído pelo fogo. Por volta das 12h, as chamas estavam controladas e os bombeiros trabalhavam no rescaldo, o que significa que ainda apagavam alguns focos no interior do prédio, mas a situação já não era grave. Carnevale também afirmou que o prédio principal será interditado porque a fachada foi sobrecarregada e pode desabar.

Segundo Carnevale, o edifício da loja 'A Gaivota' não possuía alvará do Corpo de Bombeiros e não estava adequado às normas de segurança. Os incêndios são comuns na região, que além de abrigar muitos edifícios antigos, possui centros comerciais que nesta época do ano ficam com os estoques lotados. Em 2017, na própria rua 25 de Março, outra ocorrência de incêndio parou a região. Para o tenente-coronel, a questão é cultural, muitos proprietários não acionam a averiguação do Corpo de Bombeiros e por isso seguem colocando em risco a vida dos milhares de clientes e funcionários que passam pela região."Mesmo em prédios antigos é possível se adequar às normas de segurança contra incêndio, mas como a regularização tem que ser acionada pelos proprietários muitos deixam pra lá", disse.

As lojas do entorno foram fechadas para o trabalho do Corpo de Bombeiros, o que gerou desconforto entre vendedores e clientes,. A fiscal de caixa da loja Niazi Chofi Regiane Trindade, 34 anos, disse que precisou ajudar a conter os clientes que queriam a todo custo ultrapassar a faixa de contenção.

As lojas do entorno foram fechadas para o trabalho dos bombeiros
As lojas do entorno foram fechadas para o trabalho dos bombeirosBeá Lima

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