Girafa morre ao ser alimentada por visitante em zoológico de Lisboa
Vários cartazes alertavam o público para não alimentar os animais
Uma girafa do zoológico de Lisboa morreu no último sábado ao cair em um vão que separava os visitantes dos animais, segundo informou o jornal português Público. Embora seja proibido alimentar os animais no complexo, um visitante desrespeitou a norma e chamou a girafa para alimentá-la. O animal tentou se aproximar da comida oferecida e acabou caindo no vão.
A polícia já identificou a pessoa que estava chamando a girafa para alimentá-la e várias testemunhas. Além disso, uma investigação foi aberta no zoológico. "O episódio aconteceu ao lado de uma placa que pedia para não alimentar os animais", disse Inês Carvalho ao mesmo jornal. Esta funcionária do zoológico descreve como "sem precedentes" esta situação que ofuscou as comemorações dos 134 anos do zoológico, que aconteceu na segunda-feira: "É uma situação muito triste, por todos os motivos".
"Os animais são alimentados, não é necessário que as pessoas tragam comida de casa", insiste Carvalho. Mas durante muito tempo, de acordo com o Público, os visitantes foram encorajados a fazê-lo. Por exemplo, na entrada do zoológico havia máquinas vendendo amendoim para dar aos macacos. No entanto, Carvalho ressalta que os regulamentos mudaram porque "o jardim zoológico deixou de ser uma vitrine de animais". O objetivo era fornecer melhores condições aos espécimes para que eles sentissem como se estivessem em seu habitat natural. O zoológico retirou muitas cercas e buscou um equilíbrio entre o conforto dos animais e a segurança dos visitantes.
Giraffa camelopardalis
A girafa que morreu é proveniente de Angola e tinha 11 anos e cinco meses de idade. Em novembro ela deu à luz e a equipe do zoológico divulgou o vídeo do nascimento e os primeiros passos do recém-nascido no YouTube. As Giraffa camelopardalis habitam a fronteira sul entre Angola e Zâmbia, bem como no Botswana e grande parte do norte e nordeste da Namíbia.
Esta girafa está presente em apenas três zoológicos da Europa: o de Lisboa, o de Dortmund (Alemanha) e o de Amersfoort, em Utrecht (Holanda). É uma espécie considerada "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza, já que sua população diminuiu nas áreas de origem. A espécie está ameaçada pela perda de habitat, conflitos locais, caça ilegal e alteração de ecossistemas.
Tu suscripción se está usando en otro dispositivo
¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?
Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.
FlechaTu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.
Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.
En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.
Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.