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Temer tem nova vitória na CCJ e fica perto de salvação no Supremo

Presidente e ministros ganham sobrevida contra ação penal. Votação ainda será confirmada na Câmara

Michel Temer durante evento no Palácio do Planalto na terça-feira, dia 17 de outubro
Michel Temer durante evento no Palácio do Planalto na terça-feira, dia 17 de outubroEVARISTO SA (AFP)
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O presidente Michel Temer (PMDB) se salvou mais uma vez em votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Por 39 a 26, a CCJ, dominada por aliados do presidente, avaliou que não são graves o suficiente as acusações de que Temer atuou para obstruir as investigações da Operação Lava Jato e de que ele lidera uma organização criminosa com outros nomes do PMDB. Apesar da vitória do Planalto nesta quarta-feira, 18 de outubro, a decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário da Câmara, onde também é esperada uma vitória do presidente, que tem intensificado os trabalhos para manter os votos dos deputados, com agenda intensa e distribuição de emendas.

Não é a primeira vez que os deputados salvam o presidente da denúncia de corrupção feita pela Procuradoria-Geral da República. A primeira denúncia contra Temer foi arquivada pela Câmara. O ex-procurador Rodrigo Janot, porém, apresentou uma nova denúncia pouco antes de deixar o cargo, no qual, baseado na investigação da Polícia Federal, acusa o peemedebista de liderar um esquema de recebimento de propina do qual participavam vários ex-deputados peemedebistas. Os valores movimentados chegaram aos 587 milhões de reais. O presidente, no entanto, negou as acusações.

Nesta segunda denúncia contra Temer – a primeira foi arquivada –, o relator foi o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB), que fez relatório favorável ao arquivamento da denúncia. Opositores afirmaram que o relatório favorável de Andrada fez parte de um acerto para também salvar o senador Aécio Neves (PSDB) em votação no Senado na terça-feira, que rejeitou medida do Supremo Tribunal Federal e permitiu que Aécio reassuma funções parlamentares.

Veja como foi a sessão da CCJ da Câmara:

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