Sobe para 15 o número de mortos após os atentados de Barcelona e Cambrils

Dentre as vítimas estão: 6 espanhóis, 3 italianos, 2 portugueses, 1 belga, 1 norte-americano, 1 canadense e 1 australiano

Flores depositadas na Rambla em homenagem às vítimas.Massimiliano Minocri

Pau Pérez, cujo corpo foi encontrado dentro de um carro pela polícia nos arredores de Barcelona, é a vítima número 15 dos atentados de Barcelona e Cambrils. Nas horas subsequentes ao ataque, os primeiros nomes e nacionalidades dessas vítimas mortais começaram a ser divulgados. Dentre as vítimas identificadas estão: 6 espanhóis, 3 italianos, 2 portugueses, 1 belga, 1 norte-americano, 1 canadense e 1 australiano. Alguns são turistas que desfrutavam das férias de verão, outros viviam havia anos na Catalunha. Cada vida, uma história.

Elke Vanbockrijck, a mulher que queria levar a seu filho ao Camp Nou

A única vítima belga, de 44 anos, estava de férias com seu marido e os dois filhos. Para um deles, era a viagem dos seus sonhos, porque iria conhecer o estádio onde joga seu ídolo Lionel Messi.

O último passeio de Pepita Codina pela Rambla

Moradora de um povoado próximo a Vic (Catalunha), de 75 anos, ela caminhava pelo movimentado bulevar barcelonês na companhia da sua filha, que está fora de perigo.

Jared Tucker, um primeiro aniversário de casamento interrompido

O norte-americano de 43 anos comemorava com a esposa o primeiro aniversário de casamento. Levantou-se da mesa para ir ao banheiro, um minuto antes do atentado, e não voltou mais.

Luca Russo, um engenheiro de informática com sede de futuro

Italiano de 25 anos, visitava a cidade com sua namorada. Havia terminado a faculdade um ano atrás, e estava de emprego novo.

Bruno Gulotta, um jovem pai que deu a vida por seu filho

O informático italiano, de 35 anos, caminhava com sua família pela Rambla quando foi atropelado. Usou o próprio corpo para evitar que o furgão atingisse o menino que andava de mãos dadas com ele.

Francisco López Rodríguez e Xavi

Francisco, torneiro fresador de 57 anos, migrou da Andaluzia para a Catalunha nos anos sessenta. Seu sobrinho-neto, de três anos, morreu junto com ele depois de cair do carrinho e bater a cabeça quando a furgoneta passou em alta velocidade.

Ian Moore Wilson, um homem de família

O canadense era uma pessoa a que gostava de explorar novos lugares, generoso, e que não resistia a uma boa cerveja.

Ana María Suárez e a triste festa de aniversário do seu marido

Essa espanhola de Zaragoza é a vítima mortal do atentado de Cambrils. Caminhava pelo Passeio Marítimo com seu marido, Roque Oriol, e sua irmã, Alicia Suárez, que continuam hospitalizados.

O sorriso perdido do mercado da Boqueria

Silvina Alejandra Pereyra, hispano-argentina de 40 anos, morta na quinta-feira no atentado da Rambla, vivia em Barcelona havia mais de 10 anos.

Carmen Lopardo, uma aposentada argentina que procurava a tranquilidade da Europa

Nascida num pequeno povo italiano, Sasso di Castalda, em 1937, emigrou para Buenos Aires quando menina. Nunca perdeu a nacionalidade italiana, mas se transformou, como tantos outros, em uma argentina a mais.

Julian Cadman, o menino australiano que ninguém encontrava

Tinha sete anos e visitava Barcelona com sua mãe quando ambos foram atropelados pela caminhonete na Rambla. A mulher permanece internada, seu pai estava na Austrália, e seu avô pediu ajuda pelas redes sociais para localizar o menino.

Pau Pérez

Na quinta-feira, Pau voltava para casa, em Vilafranca del Penedés, na região metropolitana de Barcelona, quando foi abordado dentro do seu Ford Focus por um homem que o apunhalou e assumiu o volante. A polícia dá como certo que o assassino era o motorista do furgão que atacou a multidão na Rambla, a 6 quilômetros do local onde Pérez foi morto.

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