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Em guerra contra jornalistas, Trump ofende apresentadora: “Burra como uma pedra”

Presidente escandaliza ao baixar o nível para falar de Mika Brzezinski. Ele ainda acusou diretores da NBC de orquestrar uma campanha de ódio

Donald Trump em viagem ao seu clube de golfe em Nova Jersey.
Donald Trump em viagem ao seu clube de golfe em Nova Jersey.YURI GRIPAS (REUTERS)

Donald Trump mostrou, nesta semana, o nível a que está disposto a chegar em seus ataques contra a imprensa mais crítica de seu Governo. Suas mensagens nas redes sociais foram insultantes, enquanto ele assumia o papel de vítima. Começou xingando o The Washington Post e seu dono, Jeff Bezos. Alegrou-se depois com a demissão de três jornalistas da CNNmenosprezou os apresentadores do programa Morning Joe. Se alguém pensava que ele baixaria a guarda na véspera do Dia da Independência, enganou-se: foram sete investidas em menos de 10 horas.

Começou a verborragia eletrônica já na manhã de sábado. Seu primeiro alvo foi o grupo de comunicação NBC Universal e sua matriz, a operadora de cabo Comcast, devido à saída de Greta Van Susteren. A jornalista não durou nem seis meses na MSNBC, aonde chegou após deixar a rede Fox News em pleno escândalo dos casos de assédio sexual. Afirma que seus chefes estão “fora de controle” e a demitiram porque se negou a entrar no jogo do “ódio a Trump”.

A segunda mensagem da manhã foi contra a CNN. Num tuíte, o presidente disse que a rede de notícias faz um “jornalismo lixo” e se disse feliz porque “finalmente” vinha à tona a informação falsa publicada contra o Governo. Assim, botou de novo o dedo na ferida da demissão dos três jornalistas que publicaram uma reportagem sobre os supostos contatos de sua equipe com funcionários russos na véspera da posse.

 Trump prosseguiu com uma terceira mensagem, direcionada a Joe Scarborough, chamando-o novamente de “louco”, e a Mika Brzezinski, qualificando-a de “burra como uma pedra”. Desta vez, o presidente disse que os apresentadores de Morning Joe “não são más pessoas”. O problema, segundo ele, é que “seu programa de baixa audiência é dominado pelos chefes da NBC. Que pena!”. O ataque presidencial contra os jornalistas da MSNBC começou na quinta.

Enquanto os dirigentes dos dois partidos pedem a Trump que deixe o Twitter e se dedique a coisas mais importantes, a Casa Branca vê nessas constantes agressões à imprensa uma forma de agradar os eleitores mais descontentes com os políticos em Washington e os meios de comunicação mais liberais. “Trump combate fogo com fogo”, justificou dias atrás a porta-voz adjunta Sarah Sanders. “Sabem que escolheram alguém que não ficará de braços cruzados”.

Pouco depois, Trump deixou claro que continuará com a estratégia. E completou a série na tarde de sábado, recordando em outras mensagens que foi ele quem venceu as eleições com entrevistas, discursos e redes sociais. Os meios de comunicação “falsos” – e, agora, também “fraudulentos” –, afirma, “estão se esforçando para convencer os republicados e os demais a não usarem as redes sociais.” “Eu precisava vencê-los e consegui. Continuaremos ganhando.”

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