Deslize em entrevista reaviva teoria de que Banksy é o líder do Massive Attack
DJ Goldie, amigo do líder da banda, se refere ao grafiteiro como "Robert"
Goldie, ex-grafiteiro e DJ de música eletrônica que ganhou fama no final dos anos noventa, reavivou a teoria de que um dos integrantes da banda Massive Attack, Robert del Naja, seja a pessoa por trás do pseudônimo Banksy. Em entrevista ao podcast Distraction Pieces, o DJ disse: "Dê-me uma gráfica, uma camiseta, escrevamos Banksy nela, e problema resolvido. Já podemos vendê-la. Digo isso sem faltar com o respeito a Robert, que é um artista incrível e que conseguiu mudar o mundo da arte". Depois fez uma pausa de alguns segundos e voltou a falar de música.
O nome "Robert" leva inevitavelmente a Robert del Naja, que em 2016 foi apontado como a pessoa por trás do nome Banksy. Goldie, que está em plena promoção de seu novo disco, The Journey Man, é amigo do integrante do Massive Attack, que também é conhecido como 3D. Ambos grafitaram juntos na década de oitenta, época em que frequentavam os mesmos círculos.
No ano passado o repórter investigativo Craig Williams publicou texto no site Transmission Glasgow que contradizia as teorias que, desde 2008, diziam que o autor dos grafites surgidos em meio mundo eram obra do artista Robin Gunningham. Williams afirmou que Robert del Naja é o autor da obra de Banksy, destacando que, pelo menos dez vezes, os grafites coincidiram com turnês do Massive Attack. Melbourne (2003) —onde apareceram suas obras um mês depois de um concerto—, San Francisco (2010), Nova Orleans (2008), Toronto (2010) e Boston (2010) são alguns dos lugares apontados na investigação nos quais apenas alguns dias separam a apresentação do grupo e o surgimento de uma obra de Banksy.
Robert del Naja começou como grafiteiro nos anos oitenta, antes de formar a banda de trip-hop, e várias vezes confirmou ser amigo de Banksy, visto que tanto o grupo musical quanto o artista nasceram em Bristol. O jornalista que lançou a teoria de que o membro do Massive Attack era quem se escondia por trás do pseudônimo Banksy também conjecturou que poderia se tratar de obra conjunta, não de uma só pessoa. "E se Banksy não for uma pessoa só? E se for um grupo de pessoas? Como um valioso trabalho coletivo, feito ao longo de uma década", chegou a dizer.
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