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Última teoria sobre Banksy diz que ele é Robert Del Naja, do Massive Attack

Um jornalista britânico afirma que o líder da banda de ‘trip-hop’ e o grafiteiro mais famoso no mundo são a mesma pessoa

Uma das obras de Banksy, que apareceu na Chinatown de Boston, em 2010
Uma das obras de Banksy, que apareceu na Chinatown de Boston, em 2010

O jornalista investigativo Craig Williams indicou um dos membros da banda Massive Attack, Robert Del Naja, como a pessoa que está por trás do pseudônimo do grafiteiro Banksy. Desde 2008, várias teorias apontavam que o autor dos grafites aparecidos em meio mundo eram obra do artista Robin Gunningham.

No entanto, a reportagem de Williams publicada em Transmission Glasgow modifica essa ideia, ressaltando que, pelo menos uma dúzia de vezes, os grafites de Banksy coincidiram com uma turnê do Massive Attack. Melbourne (2003) –onde, por exemplo, suas obras apareceram um mês depois de um concertado–, San Francisco (2010), Nova Orleans (2008), Toronto (2010) e Boston (2010) são alguns dos lugares mencionados na reportagem, nos quais uma obra de Banksy surgiu apenas alguns dias depois de um concerto da banda.

Robert do Naja, em um concerto em Barcelona.
Robert do Naja, em um concerto em Barcelona.Gianluca Battista

Robert Del Naja, apelidado de 3D, começou como grafiteiro na década de oitenta, antes de formar a banda de trip-hop, e em várias ocasiões disse que é amigo de Banksy, uma vez que tanto a banda como o artista nasceu em Bristol. De fato, Williams estende sua teoria de que poderia se tratar de uma obra coral, não de uma só pessoa. “E se Banksy não fosse uma única pessoa? E se fosse um grupo de pessoas? Como um trabalho coletivo valioso, feito ao longo de uma década”, afirmou. Segundo essa teoria, o jornalista previu o retorno de Banksy em Bristol em um curto espaço de tempo, pois a banda se apresentará neste fim de semana em sua cidade natal.

No verão passado Banksy abriu em Weston-super-Mare, pequena cidade na costa oeste da Inglaterra, o parque temático Dismaland, o maior trabalho até agora de um artista que pintou grafites no muro de Gaza, expôs um elefante vivo e vendeu por alguns dólares dezenas de suas valiosíssimas obras numa loja de arte contemporânea em Nova York. Quando fechou a gigantesca atração, suas peças foram usadas para dar abrigo a refugiados em Calais.

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