Edifício desaba durante incêndio em Teerã e ao menos 20 bombeiros ficam soterrados
Prédio desmoronou durante um incêndio e resgate procuram cerca de 50 pessoas soterradas
Pelo menos 20 bombeiros estão soterrados sob os escombros de um edifício do centro de Teerã que desabou nesta quinta-feira por causa de um forte incêndio, segundo o prefeito da capital iraniana, Mohamad Baqer Qalibaf. Ele informou à TV pública do país que as equipes de resgate continuam procurando os desaparecidos na tragédia, que também deixou dezenas de feridos.
A agência semioficial Fars relatou que possivelmente mais de 50 pessoas, incluindo os bombeiros, ficaram retidos nos escombros. Outras fontes indicam que entre 20 e 25 soldados foram vitimados. A última cifra oficial aponta 70 feridos, em sua maioria bombeiros, sendo que 47 foram atendidos no local, e outros 23 foram transferidos a um hospital.
O fogo começou por volta de 8h (2h30 em Brasília), quando ainda havia pouco movimento no edifício Plasco, um centro comercial de 17 andares. O prédio estava quase vazio, e os poucos comerciantes que já haviam chegado foram retirados pelas escadas de emergência, segundo o prefeito. O comerciante Hosein Kolahi, que presenciou o incêndio, disse ter visto cenas foram “horrorosas” e de muita tensão.
“Parecia que as chamas já estavam se extinguindo, e os serviços de emergência disseram que o incêndio estava controlado, mas logo ele se reavivou”, contou Kolahi, com a voz nervosa, à agência Efe. Segundo seu testemunho, o edifício caiu em poucos segundos, num momento em que, além dos bombeiros, alguns comerciantes e fotógrafos também estavam no interior do prédio.
Um ícone de Teerã
O Plasco, um edifício comercial que foi construído em 1962 e se tornou um ícone de Teerã, desmoronou três horas e meia depois do início do incêndio, que se propagou por todos os andares. Além do centro comercial, outros prédios vizinhos foram desocupados, incluindo as embaixadas da Turquia e do Reino Unido, embora nenhum deles tenha sofrido danos.
Não há informações sobre as causas do incêndio, que começou no nono andar e provocou inicialmente o desmoronamento da parede norte do edifício. O governador de Teerã, Hosein Hashemi, descartou um ato terrorista. Os arredores do centro comercial foram interditados pelas forças de segurança para facilitar os trabalhos de resgate, feito pelos bombeiros com o apoio de dezenas de ambulâncias e helicópteros.
O centro comercial Plasco, que abrigava lojas e oficinas de confecção e era considerado o primeiro arranha-céu moderno do Irã, ficava na avenida Jomhouri (ou “da República”), uma das principais artérias do centro do Teerã.
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