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Jogador equatoriano escapa de ser preso por não pagar pensão

Apesar da ação policial, Enner Valencia entrou em campo contra o Chile, em Quito. Ordem de prisão foi posteriormente revogada

Enner Valencia é retirado de campo com uma máscara de oxigênio.
Enner Valencia é retirado de campo com uma máscara de oxigênio.GUILLERMO GRANJA (REUTERS)

A ordem de detenção que pesava sobre o atacante equatoriano Enner Valencia por não pagar a pensão alimentícia de uma filha foi revogada enquanto ele disputava, em Quito, o jogo Equador x Chile, pelas Eliminatórias da Copa de 2018, segundo seu representante Gonzalo Vargas. Policiais tentaram deter o jogador do Everton quando ele chegava ao estádio Atahualpa, mas Valencia acabou conseguindo entrar em campo.

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O Superman, como é conhecido o atleta de 26 anos, deixou o gramado antes do fim da partida, supostamente lesionado e usando uma máscara de oxigênio. Segundo o jornal El Comercio, Valencia foi acompanhado pela polícia até uma clínica. "A juíza de Vara Judicial Norte da Infância e da Adolescência, Martha Guerrero, revogou o mandado de prisão que pesava sobre Enner Valencia, com base no escrito apresentado por seu advogado Juan Carlos Carmigniani, ficando sem efeito a ordem de detenção que pesava contra ele”, anunciou Vargas no Twitter. O presidente da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), Carlos Villacís, disse que a instituição lhe prestará assessoria jurídica para que possa viajar no domingo a La Paz, onde o Equador enfrenta a Bolívia.

Com um mandado de prisão em mãos, advogados da mãe da menina tentaram ontem que a polícia detivesse o jogador durante um treino da seleção no estádio Atahualpa. "É lamentável que certos membros da polícia não tenham colaborado com a detenção do futebolista Enner Valencia, para dar cumprimento a uma ordem judicial por ação de alimentos com uma dívida de 17.000 dólares [54.850 reais]”, disse na quarta-feira Paul Marín, advogado da mãe da filha de Valencia.

"Se dizem que esse senhor ganha tanto, por que não paga mensalmente a pensão à sua filha e evita que esta dívida se acumule e que isto se torne público? Mas melhor assim, para que o Equador inteiro saiba”, acrescentou Marín.

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