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Eliminatórias da Copa de 2018 voltam com 86 jogos em seis dias

América do Sul chega ao final do primeiro turno e Europa testa suas seleções emergentes

Treinamento da seleção do Peru antes de receber a Argentina em Lima.
Treinamento da seleção do Peru antes de receber a Argentina em Lima.ERNESTO BENAVIDES (AFP)

Quatro das seis regiões em que estão divididos os grupos de classificação para a Copa do Mundo da Rússia verão a bola rolar entre esta quinta-feira e a próxima terça. A América do Sul inicia a nona rodada – última do primeiro turno. A África inaugura sua rodada final, depois dos jogos na Ásia no mês passado. E a Europa tem pela frente a segunda e a terceira jornadas. No total serão 86 partidas nos próximos seis dias, à espera de que em novembro também comecem a ser definidos os duelos finais tanto nas Américas do Norte e Central como na Oceania.

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A Europa retoma nesta quinta-feira a competição com nove jogos. O de maior nível, sem dúvida, será entre italianos e espanhóis em Turim. A Macedônia, última em seu grupo de classificação para o Mundial passado e para a última Eurocopa, enfrenta a seleção de Israel, que foi derrotada em casa pelos italianos. A Albânia, que pega na segunda-feira o time dirigido por Lopetegui, visita Liechtenstein sem o atacante Armando Sadiku, que também não poderá jogar contra a Espanha. De Biasi chamou Edgar Çani, um atacante do Pisa com mais de 1,90 metro de estatura e que estava havia três anos sem jogar na seleção. A Albânia recebe a Espanha em Shkoder, onde hoje a exilada Kosovo recebe a Croácia, que chega sem os contundidos Lovren, Pjaca, Rakitic e Modric. Diante dessa situação, Kovacic está disposto a dar tudo de si. “Falei com Luka após sua operação e lhe disse que assumiria a responsabilidade. Estou preparado”, afirmou o jogador ao pisar solo albanês.

Na quinta também voltam a jogar as duas revelações da última Eurocopa. “Às vezes é preciso ter sorte no futebol, e eles tiveram na França”, diz o técnico austríaco sobre Gales, que visita Viena. Em Reykjavik , os islandeses recebem a Finlândia e na segunda enfrentam a Turquia, que continua sem contar com Arda Turan. Se conseguirem os seis pontos, prepararão o caminho rumo a outra epopeia. “Continuamos com sede de jogo”, diz Gylfi Sigurdsson, seu melhor jogador. “São um exemplo para todas as seleções nórdicas”, elogia Hans Backe, o técnico sueco que treina os finlandeses.

Na América do Sul, o panorama está mais claro para Brasil e Argentina, que conquistaram quatro e seis pontos nos últimos dois jogos e estão um ponto atrás do líder Uruguai, finalmente longe da irregularidade mas sem poder contar com o meia Gastón Ramírez e o zagueiro Giménez para jogar contra a Venezuela em Montevidéu. Os brasileiros recebem a Bolívia sem Casemiro, Marcelo e Paulinho. Por isso, o técnico Tite está disposto a escalar Philippe Coutinho, o meia do Liverpool, que atuou na ofensiva nos últimos duelos. Argentina visita o Peru, que precisa ganhar para ter chances. Vai jogar sem Messi mas com Dybala, Di María, Higuaín e Agüero no ataque e Kranevitter para suprir as ausências de Augusto e Biglia. Em Quito, Equador e Chile travam uma batalha de aspirantes quase perdidos. Os locais ganharam apenas um ponto dos últimos 12 que disputaram. Já o Chile está em sétimo lugar num grupo em que só quatro classificam e o quinto vai para a repescagem. Sete seleções têm entre si uma diferença de apenas cinco pontos, entre elas Paraguai e Colômbia, que busca um substituto para James. Os dois times se enfrentam em Assunção.

Na África, começa a terceira e última fase de classificação, com 20 seleções distribuídas em cinco grupos. Só o campeão de cada grupo carimba o passaporte para a Rússia – um autêntico funil quando se leva em conta que, por exemplo, num dos grupos figuram três times (Argélia, Camarões e Nigéria) que disputaram o último Mundial. Costa do Marfim, Marrocos e o emergente Mali estão em outro, assim como Senegal e África do Sul (num grupo) e Gana e Egito (em outro). Os holofotes estão todos na visita de Camarões à geração dourada da Argélia. No dia anterior, Gabão, com Pierre Emerick Aubameyang no ataque, enfrenta a renovada seleção do Marrocos, sem o contundido Banatia, mas respirando novos ares com a chegada de Hervé Renard, o técnico que conquistou o título de campeão continental para Zâmbia e Costa do Marfim.

Na classificação asiática, o Japão retorna ao seu feudo de Saitama, onde caiu ante os Emirados Árabes e agora não pode perder para o Iraque se ainda quiser ter chance contra Arábia Saudita e Austrália, que jogam entre si. São dois grupos de cinco equipes, sendo que os dois primeiros colocados viajam para a Rússia e os terceiros tentam a vaga na repescagem. O outro grupo é liderado pelo Uzbequistão, que venceu os dois primeiros jogos e agora disputa outros dois como local contra o Irã e a China. A ex-república soviética tem uma grande oportunidade de disputar seu primeiro Mundial.

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