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Estado Islâmico divulga vídeo de​ ​ atacante do trem na Alemanha

Jovem afegão, com uma faca na mão, promete na gravação ataques em “cada localidade, cidade e aeroporto”

Imagem captada do vídeo do jihadista.Vídeo: Quality

A Amaq, uma agência de notícias próxima do Estado Islâmico, difundiu nesta terça-feira um vídeo no qual se pode ver o jovem afegão de 17 anos que agrediu com um machado e uma faca os passageiros de um trem regional em Wurzburgo, no sul da Alemanha. Na gravação, de pouco mais de dois minutos de duração, Muhamad Riyad, que foi abatido pela polícia durante o ataque, se define como “um soldado do califado”.

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Riyad, como é identificado na gravação, fala em pashtun –um dos idiomas oficiais do Afeganistão—, mas há legendas em árabe. O afegão envia “força e determinação” aos jihadistas e ameaça com mais ataques do Estado Islâmico em “cada localidade, cidade e aeroporto”. Fala que não quer viver nas terras dos outros nem respeitar as normas e limites que não são seus. Riyad assume a máxima do Estado Islâmico de atacar causando o maior impacto possível e transformar qualquer coisa em arma. Todo o tempo mostra uma faca e acrescenta que dentro em breve iria cometer um massacre visível.

O afegão, menor de idade, se radicalizou nas últimas semanas de forma autônoma, segundo disse o Ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann. O político bávaro apresentou como indícios do processo de islamização radical a bandeira do Estado Islâmico pintada à mão, assim como um texto em pashtun, em parte com caracteres arábicos, e outro com alfabeto latino. É a primeira vez que o Estado Islâmico se atribui um atentado na Alemanha. Até agora não foram encontrados vínculos do agressor com redes islamistas radicadas nesse país. Este caso abriu um debate sobre a facilidade de radicalização dos adolescentes não acompanhados que chegaram como refugiados à Alemanha.

O jovem tinha vivido em um centro para refugiados e estava havia duas semanas com uma família de acolhimento. Seus conhecidos o descrevem como uma pessoa de fé muçulmana, mas nem radical nem fanático. Ele tinha trabalhado como aprendiz em uma padaria e tinha possibilidades de obter um emprego, informa a agência DPA. “Para todos os que o conheciam é totalmente incompreensível o que ocorreu”, acrescentou o ministro.

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