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Michel Temer toma posse na presidência e apresenta ministros

Dilma Rousseff é afastada da presidência e “O que mais dói a inominável dor da injustiça” Veja como foi a cobertura, minuto a minuto, da votação no Senado à posse de Temer

AO VIVO | Votação do Impeachment no Senado

A votação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Senado acontece nesta quarta-feira, nove meses após o início do processo de afastamento da presidenta e depois de seis dias de julgamento na Casa. O julgamento que decide o afastamento definitivo de Rousseff está marcada para as 11h. Acompanhe em tempo real.

O Senado aceitou o processo impeachment de Dilma Rousseff por 55 votos a favor, 22 contra e nenhuma abstenção nesta quinta. Dilma foi notificada e o vice Michel Temer assumiu interinamente a presidência onde pode ficar até por 180 dias. Neste período, o Senado julgará Dilma Rousseff politicamente pelos crimes de responsabilidade de que é acusada. Na tarde desta quinta-feira, Temer anunciou seu gabinete de ministros

Veja como foi minuto a minuto a cobertura do impeachment:

Encerramos aqui a cobertura em tempo real do processo de abertura do impeachment de Dilma Rousseff e da posse de Michel Temer. Acompanhe as últimas notícias sobre a crise política brasileira aqui: http://cort.as/Zmry Agradecemos a companhia e audiência. Boa noite!
EDITORIAL: Um Brasil de Temer: a destituição de Dilma Rousseff não soluciona nada e aumenta a instabilidade do país. Leia aqui: http://cort.as/fc8e
Os sete grandes desafios daqui pra frente, na reportagem de Heloísa Mendonça: http://cort.as/fYyk
Da votação no Senado, aos protestos e à cerimônia de posse de Temer e seus ministros. Dois dias históricos contados em imagens: http://cort.as/fc7p
Ministério de Temer mira mercado e premia pivôs do impeachment. Leia a reportagem de Afonso Benites sobre a equipe do novo governo: http://cort.as/fc7Q
Páginas oficiais de comunicação do Governo já adotam novo tom, em clima de sob nova direção. De um lado, a última publicação antes do afastamento da petista. De outro, o primeiro sob a gestão Temer, no blog do Planalto.
Manifestantes pixam prédio do escritório da presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista.
Manifestantes na frente do prédio da Fiesp, na Paulista, fazem fogueira com panfletos da entidade.
Em São Paulo, na avenida Paulista, os manifestantes se concentram agora em frente ao prédio da Fiesp.
Renan Calheiros, disse que o recesso de 15 dias que a Casa faz no meio do ano será suspenso, o que acelera o trâmite do impeachment. Ele afirmou que isso acontecerá porque não será possível votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a tempo, mas não explicou os motivos disso
Lira disse que a comissão deve terminar o trabalho antes do prazo de 180 dias que Rousseff fica afastada. "[Usar o prazo] Seria um pouco traumático para as expectativas da população brasileira, mas também não vamos acelerar a ponto de prejudicar o amplo direito de defesa"
São Paulo. Guilherme Boulos: "Engraçado que faz algumas semanas os manifestantes de verde e amarelo vieram aqui contra a corrupção para tirar a Dilma e botar um Governo cheio de corruptos no lugar. Não reconhecemos esse Governo e não vamos aceitar ataques aos programas sociais".
O senador Raimundo Lira (PMDB), que preside a comissão especial do impeachment, disse que ela agora mudou de nome. Se chamará Comissão Especial Processante.
Mas, ao ser questionado novamente se denúncias não poderão ser acrescidas ao processo de impeachment, o presidente do STF disse que é uma questão que será resolvida pela comissão
"Não tem o que falar de um ministério que não tem uma mulher, um negro ou uma pessoa que ao menos defenda a causa LGBT. Engraçado também que não teve panelaço para esse ministério que tem políticos investigados", Natália Ceconi e Julia Nery, do coletivo Juntas, na Paulista.
"O que temos nesse momento é: tivemos uma acusação que veio da Câmara circunscrita a determinados temas. Nessa primeira fase [no Senado] também. Eu acredito que a comissão especial deve se ater a esses temas também, penso eu"
Questionado se será possível que se incluam novas denúncias contra Rousseff no decorrer do processo, como deu a entender o senador Antonio Anastasia, relator da comissão de impeachment, quando apresentou seu relatório, ele respondeu:
Levandowski esclarece ainda que o processo se baseará no procedimento de 1992, quando ocorreu o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Por isso, já há muita jurisprudência o que deve facilitar os trabalhos
Avenida Paulista fechada pelos movimentos sociais nesse momento.
O julgamento, explica o presidente do STF, se assemelha muito a um julgamento de júri: haverá a apresentação de testemunhas e debate entre defesa e acusação. É ele quem presidirá a sessão. Para que o impeachment ocorra será preciso o voto de 54 senadores

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