A primavera feminista na visão de adolescentes brasileiros
No dia em que as mulheres voltam às ruas, quatro jovens contam ao EL PAÍS suas visões
No dia em que as mulheres voltam a protestar em cidades brasileiras, parte da mobilização mundial pelo Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Isabela, Giulia, Luiza e João Vitor contam ao EL PAÍS como enxergam a primavera feminista, que fez pipocar um movimento, nas ruas e nas redes, com visibilidade inédita para as questões das mulheres no Brasil. No depoimento das adolescentes, a tônica comum é a experiência de ter defender o termo "feminismo", até mesmo diante das colegas. João Vitor reproduz aqui o texto que fez na avaliação deste ano no Enem, que escolheu o tema da violência contra a mulher.
“A barreira que me separava das outras meninas desapareceu”
Isabela Shiozuka, de 17 anos, conta como se descobriu feminista e quer angariar adeptas: "A maior parte das outras garotas, tanto na minha escola, como na minha família, reproduzem machismo, assim como os garotos"
“Comecei um coletivo feminista na minha escola”
Giulia Naccarato, 16 anos, diz ter sofrido preconceito por gostar de futebol e lembra até hoje ter ouvido de familiares, muitos amigos e até amigas: “Olha, só não vai aparecer peluda e virar uma feminazi chata de plantão”
“Se uma pessoa pensar no assunto por causa da passeata, já valeu a pena”
Luiza Winter, de 16 anos, diz que é preciso sensibilizar urgentemente "aqueles que acham que não há machismo no Brasil e que essas feministas são só barangas que não conseguem arranjar namorado"
Uma redação do Enem sobre as mulheres
João Vitor Maia de Moraes elogia a escolha do tema para a prova na própria redação da avaliação e diz que fez os adolescentes refletirem: "Elas certamente trocariam um “feliz dia das mulheres”, a cada dia 8, por uma existência feliz"
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