Aloizio Mercadante refuta suspeitas sobre sua atuação nos Governos do PT
Ministro reafirma não ter relação com investigações que ocorrem na Lava Jato, e que acusação que lhe é atribuída é “insustentável”
O Ministério da Casa Civil, através de sua assessoria de imprensa, afirmou ao EL PAÍS, em resposta à coluna “A Maldição da Casa Civil”, publicada na noite desta terça-feira, que o ministro Aloizio Mercadante "desconhece o teor da delação premiada" do empresario Ricardo Pessoa, da UTC, uma vez que "o pedido que formulou, em junho deste ano, ao Supremo Tribunal Federal (STF), para obter acesso, não foi deferido". A assessoria argumentou ainda que as informações existentes sobre sua delação são as que foram "veiculadas pela imprensa".
O Ministério reafirmou ainda que Mercadante "se reuniu uma única vez com Ricardo Pessoa, por solicitação do mesmo". Nessa época, explicou, Mercadante ainda não era ministro de Estado, mas senador e pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, em 2010.
Sobre as informações de que Pessoa, em sua delação, teria afirmado que doou 500.000 reais, sendo 250.000 de forma legal e outros 250.000 mediante recursos não contabilizados, a Casa Civil assegurou que a tese é "absolutamente insustentável uma vez que são exatamente 500.000 os valores declarados, em 2010, e devidamente comprovados em prestação de contas à Justiça Eleitoral, inclusive já aprovada sem qualquer ressalva".
O ministério recordou ainda que, ao contrário do que foi mencionado na coluna, "o ministro do STF, Teori Zavascki, não autorizou abertura de inquérito contra Mercadante" no âmbito da Operação Lava Jato, "acatando a recomendação do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, no mesmo sentido". Esta informação foi publicada pelo próprio EL PAÍS no dia 23 de setembro.
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