Estado Islâmico ameaça joia arqueológica de Palmira na Síria
Exército combate os jihadistas a dois quilômetros da cidade Patrimônio da Humanidade

Outra joia arqueológica ameaçada pelo Estado Islâmico. Depois da destruição dos importantíssimos enclaves de Nimrod e de Hatra, no Iraque, os jihadistas do autoproclamado califado sunita ameaçam as ruínas de Palmira, na Síria. O Exército leal a Bashar al Assad está tentando conter os combatentes do EI a menos de dois quilômetros da histórica cidade, situada no centro do território sírio.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o EI assassinou nesta quinta-feira 26 civis depois de tomar vários povoados perto de Palmira, aos quais acusava de colaborar com o Exército sírio.
As ruínas da cidade, sede do Império de Palmira sob o reinado da rainha Zenóbia, no século III, foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1980.
O chefe de antiguidades da Síria, Maamoun Abdulkarim, alertou nesta quinta-feira que se o Estado Islâmico conquistar a cidade de Tadmur, junto à qual se encontram as ruínas de Palmira, “destruirá tudo o que existe ali”.
O Estado Islâmico arrasou sítios arqueológicos e museus nas regiões de que se apoderou no Iraque e na Síria há um ano. A cidade de Tadmur tem estado na linha de frente dos combate da guerra civil síria, que já dura quatro anos.