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Cuba completa a libertação dos 53 presos combinada com os EUA

Fontes norte-americanas consideram que criou-se um clima positivo para o diálogo

Silvia Ayuso
O dissidente Wilberto Parada com a mulher e seu filho depois de ser deixar a cadeia na última sexta.
O dissidente Wilberto Parada com a mulher e seu filho depois de ser deixar a cadeia na última sexta.Ramon Espinosa (AP)

O Governo Cubano informou oficialmente o norte-americano que “completou” a libertação dos 53 presos políticos que havia prometido tirar da prisão, quando houve o anúncio da normalização das relações realizada em 17 de dezembro pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro.

“Saudamos esse acontecimento positivo e ficamos satisfeitos em ver que o Governo cubano cumpriu esse compromisso”, declarou uma fonte oficial norte-americana em condição de anonimato.

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De acordo com a fonte, a Seção de Interesses norte-americana em Havana pôde “verificar” a libertação dos presos, cujos nomes Washington repetidas vezes recusou revelar nos últimos dias. O Departamento de Estado alegava que isso poderia ser contraproducente para o processo, já que suas libertações não faziam parte, estritamente, do acordo bilateral, uma vez que foi proposta de Cuba e, portanto, o tempo para agir era uma decisão “soberana” da ilha.

De Cuba, entretanto, organizações dissidentes como a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN) e a União Nacional Patriótica de Cuba (Unpacu) forneceram, nos últimos dias, listas com os nomes dos libertados.

O anúncio sobre o fim do processo de libertações ocorreu pouco mais de uma semana antes de começarem as conversas oficiais para negociar a normalização de relações diplomáticas, em Havana, em 21 e 22 de janeiro. As negociações, que fazem parte das conversas migratórias que os EUA e Cuba mantém a cada seis meses, serão lideradas, da parte norte-americana, pela secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson.

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