“Se a viúva de Campos quiser, a vice-presidência é dela”
A ideia de Renata Campos fazer dupla com Marina Silva não está descartada, afirma Beto Alburqueque, membro da Executiva Nacional do PSB
Com o consenso em torno do nome de Marina Silva, crescem as pressões e especulações sobre quem será o vice na chapa do PSB para as eleições de outubro. Dentro do PSB, já há uma corrente que não esconde a torcida pelo nome de Renata Campos, a viúva de Eduardo Campos, que faleceu no acidente aéreo na última quarta-feira. “Não sei se Renata quer, mas se quiser, a vaga é dela”, disse Beto Alburquerque, membro da Executiva Nacional do PSB, na porta da casa de Antonio Campos.
Renata, de 47 anos, é economista e mãe dos cinco filhos de Campos, que conheceu aos 13 anos. Em vida, o ex-governador sempre enalteceu o papel decisivo da sua esposa em sua carreira política bem sucedida. Auditora concursada do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, ela sempre esteve perto do marido, apoiando as decisões que ele vinha a tomar.
Carlos Siqueira, que era um dos coordenadores de campanha de Eduardo Campos, disse que o momento é de calma. “Estamos avaliando vários nomes. Tudo será definido na quarta-feira”. No próximo dia 20, acontece em Brasília a reunião da Executiva do partido para fechar oficialmente o nome de Marina e do vice, ou da vice, para a candidatura à presidência.
Segundo Antonio Campos, irmão de Eduardo, uma pesquisa interna do partido mostrou que, se Marina fosse candidata, o PSB passaria para o segundo turno junto com Dilma Rousseff, e seria vitorioso. Se assim for, o partido corre contra o tempo para aparar as arestas e voltar à carga na campanha.
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