Distúrbios em Paris entre a polícia e milhares de manifestantes pró-palestinos
O protesto de 1.500 pessoas havia sido proibido pelo Governo francês e acabou com pelo menos trinta pessoas detidas
Um protesto de 1.500 pessoas contra o bombardeio de Gaza terminou ontem no norte de Paris com enfrentamentos com a polícia. No ato, que estava proibido, os manifestantes queimaram duas bandeiras de Israel e dois veículos policiais. Os agentes foram agredidos com pedras e garrafas, respondendo com gás lacrimogêneo. Pelo menos trinta pessoas foram detidas. Em Marselha, Lyon e Nice também ocorreram protestos, mas autorizados.
O de Paris, convocado pelo radical Novo Partido Anticapitalista, estava sob a lupa da cúpula do Estado. Uma semana antes, no sábado dia 13, e ao final de uma manifestação similar, grupos de manifestantes se dirigiram a duas sinagogas nas ruas Tournelles e Roquette, onde ocorreram enfrentamentos físicos entre judeus e pró-palestinos. Um dia depois, o presidente François Hollande, advertiu: "Não se pode permitir o antissemitismo porque está ocorrendo um conflito entre israelenses e palestinos." O primeiro-ministro, Manuel Valls, avisou depois na Assembleia: "A França não vai tolerar jamais que o conflito entre Israel e palestinos seja importado para dentro de seu território."
Os fatos aconteceram antes de que Valls presidisse neste domingo um ato contra os crimes antissemitas do Estado francês durante a II Guerra Mundial. O ato acontece no Velódromo de Inverno, perto da Torre Eiffel onde, onde entre 16 e 17 de julho de 1942 12.000 judeus foram presos para serem deportados a Auschwitz.
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