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Privatizada com deságio de 52% estrada no Mato Grosso do Sul

Uma das prioridades é a duplicação das pistas. Atualmente, 806 quilômetros da rodovia possuem pista simples A oferta da CCR foi de 4,381 reais por tarifa de pedágio a cada cem quilômetros, o que representa um deságio de 52,7%

A Companhia de Participações em Concessões (CCR) arrematou nesta terça-feira, em um leilão na BMF&Bovespa, em São Paulo, um trecho de 847,2 quilômetros da BR-163 no Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste brasileira. A rodovia corta o Estado de norte a sul, e é um dos principais corredores de produtos agrícolas do país. Uma das prioridades do vencedor é a duplicação das pistas. Atualmente, 806 quilômetros da rodovia possuem apenas pista simples.

De acordo com as regras do edital, a CCR deverá investir ao menos 5,6 bilhões de reais durante os 30 anos em que vai ter o direito de explorar a rodovia e 3,5 bilhões de reais deverão ser desembolsados nos primeiros cinco anos do contrato.

A oferta da CCR foi de 4,381 reais a cada cem quilômetros para tarifa de pedágio, o que representa um deságio de 52,7% em relação ao valor máximo de 9,27 reais a cada 100 quilômetros proposto pelo governo como pré-requisito para concorrer ao leilão.

O vencedor, neste caso, seria o consórcio ou empresa que oferece o maior desconto, ou deságio. Concorreram seis grupos: Odebrecht Transport, Queiroz Galvão, Triunfo e Invepar, Ecorodovias, num consórcio junto com a Coimex Empreendimentos, Rio Novo Locações, Tervap Pitanga, Contek Engenharia, A. Madeira e Urbesa, além da vencedora CCR.

Este é o quarto leilão de rodovias do ano. Em setembro, foi licitada a BR-050, entre Goiás e Minas Gerais, vendida para o consórcio Planalto com deságio de 42,38%. Nesse mesmo dia, fracassou a licitação da BR-262, entre Espírito Santo e Minas Gerais, por falta de propostas.

Há 11 dias, a empresa Triunfo venceu um leilão de um trecho de 630 quilômetros da BR-060, BR-153, e 546 quilômetros da BR-262, que passam por 47 municípios em três unidades da federação: Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais.

Além disso, há 21 dias, um trecho da mesma rodovia no estado vizinho do Mato Grosso e praticamente com o mesmo tamanho foi arrematado pela Odebrecht Transport. A empreiteira baiana deve investir 4 bilhões de reais na BR-163, no trecho entre Itiquira e Sinop, no Mato Grosso, durante a vigência do seu contrato de 30 anos. A diferença de valores, de 1,6 bilhão de reais, se deve à maior necessidade de duplicação das pistas no Mato Grosso do Sul.

No caso mato-grossense, a oferta foi de 2,6838 reais por tarifa de pedágio para cada 100 quilômetros (oferecida pela Odebrecht nesse trecho) também representou um deságio de 52% em relação à proposta mínima apresentada pelo Governo, de 5,5 reais para cada 100 quilômetros.

Ainda haverá mais um leilão de rodovias neste ano: o da BR-040, num trecho de 936,8 quilômetros, que vai de Brasília até a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

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