Vazio político instaurado na Bolívia pode criar tensão na fronteira e fazer escalar instabilidade na região. País renegocia com vizinho estratégico acordo de importação de gás que expira em dezembro
A decisão de Evo Morales de convocar novas eleições e a sua posterior renúncia, no último domingo, provocaram diversas manifestações na Bolívia, contra e a favor do agora ex-presidente.
Católico fervoroso, este líder oposicionista costuma pronunciar seus discursos com um terço na mão. Membro da elite boliviana, ele visitou o chanceler Araújo em Brasília em maio
Ex-presidente aceitou oferta de asilo do Governo mexicano, que enviou um avião para buscá-lo na Bolívia. Enquanto isso, país andino mergulha no caos com vazio de poder
Fotógrafa Valentine Monnier acusa o cineasta de tê-la estuprado em 1975, dias depois de a atriz Adèle Haenel denunciar outro diretor por assédio quando ela era menina
Enquanto líderes da região se engalfinham na política, em desfechos como a renúncia de Evo Morales, a cooperação regional patina. Continente terá o pior desempenho econômico do mundo, crescendo 0,2% em 2019. A África Subsaariana crescerá 3,2%
Militância que acompanhou o ex-presidente do lado de fora da prisão quer atuar como uma rede descentralizada pelo país. Um dos desafios é lidar com frente antipetista que pode virar o jogo para uma direita mais moderada
Organismo que encontrou graves irregularidades nas eleições de outubro cobrou escolha de novas autoridades eleitorais, mas não fez menção à forma como o boliviano deixou o poder nem houve crítica aos militares