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Sete presos enforcados em uma cadeia do Equador apesar do estado de exceção

Internos estavam na área de segurança mínima na mesma prisão em que ocorreu um massacre com 118 mortos há 20 dias

Membros da Polícia Nacional do Equador realizavam uma operação na prisão de Guayaquil onde ocorreu o motim em setembro.
Membros da Polícia Nacional do Equador realizavam uma operação na prisão de Guayaquil onde ocorreu o motim em setembro.Policía de Ecuador (via AFP)

Sete presos apareceram enforcados na mesma cadeia do Equador em que ocorreu um massacre há menos de um mês. Os internos estavam em um pavilhão de segurança mínima e se investiga se é um acerto de contas, como afirmou o subdiretor do sistema penitenciário, Ángel Zapata, à imprensa local. Em um comunicado que depois foi apagado das redes sociais, por outro lado, as autoridades carcerárias atribuem a um “suposto suicídio”.

Os sete internos foram encontrados pendurados na manhã de sábado, apesar de todas as prisões do país estarem sob estado de exceção desde o começo de outubro. O presidente Guillermo Lasso decretou a emergência para tentar retomar o controle nas prisões e evitar novos confrontos como o massacre que terminou com 118 presos mortos, desmembrados e decapitados há 20 dias.

O controle dentro do presídio demorou mais de uma semana para ser retomado, por ação da polícia. O Governo reconheceu à época que há grupos do crime organizado enraizados no país que estão por trás dos distúrbios nas cadeias e “que têm um poder igual e superior ao próprio Estado”, nas palavras do ex-diretor do sistema penitenciário que agora dirige o Centro de Inteligência Estratégica do Estado.

Duas semanas depois do violento confronto na Penitenciária de Guayaquil, a maior prisão do país, quatro presos apareceram enforcados em suas celas, no que também foi chamado de “suposto suicídio”.

Desde esta semana, o Equador se encontra em estado de emergência pelo pico de insegurança que disparou as mortes violentas em 10 meses e executadas de maneira criminosa. O Exército foi mobilizado para ajudar a polícia nos trabalhos de patrulha. O Executivo relaciona todos esses episódios de violência nas ruas e nas cadeias, como a morte do velocista de nível mundial Álex Quiñónez, ao impacto do narcotráfico.

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