Ativistas contra a Black Friday bloqueiam o maior centro de distribuição da Amazon no Reino Unido
Integrantes do movimento Extinction Rebellion impedem a entrada de caminhões de entrega para denunciar supostas práticas de exploração trabalhista abusiva
Ativistas do movimento Extinction Rebellion, que luta contra a mudança climática. se reuniram nesta sexta-feira de Black Friday em frente aos armazéns da Amazon no Reino Unido para bloquear as entregas a fim de denunciar supostas práticas de exploração abusiva de mão de obra por parte do gigante das compras on-line. Os manifestantes boicotaram o maior depósito da empresa no país, localizado em Dunfermline, Escócia.
Cerca de 20 ativistas do grupo começaram a boicotar o centro de distribuição da empresa norte-americana por volta das 4 da manhã. Manifestantes segurando faixas bloquearam a entrada de caminhões de entrega e outros veículos, segundo informa a mídia local.
Why are we doing this? #Amazon is lobbying US Govt to fight against climate legislation, despite pledging to reach Net Zero carbon emissions by 2040. This target also does not include its supply chain which contributes 75% of its emissions. #BlackFriday #ExtinctionRebellion pic.twitter.com/uzsVg6sXYV
— Extinction Rebellion UK 🌍 (@XRebellionUK) November 26, 2021
O bloqueio é parte de uma ação internacional do movimento contra 15 centros de distribuição da empresa no Reino Unido, EUA e Holanda, “visando chamar a atenção para os crimes da Amazon”, de acordo com ativistas.
Sindicatos em vários países europeus, incluindo França e Itália, convocaram trabalhadores do depósito e motoristas de entrega para se juntarem aos protestos como parte da campanha “Faça a Amazon pagar”, que exige melhores condições de trabalho, compromissos claros com o meio ambiente e que Amazon pague sua parte justa de impostos. Na Alemanha, de acordo com dados do sindicato Verdi, cerca de 2.500 funcionários nos centros de entrega em Rinberg, Koblenz e Graben aderiram à greve.
O protesto dos ativistas do clima também chegou à Espanha, onde o Greenpeace cobriu as vitrines das lojas de moda rápida da Gran Vía, a avenida mais famosa de Madri, para denunciar o “desastre socioambiental Black Friday, que incentiva o consumismo que esgota os recursos do planeta”. A coalizão Ecologistas en Acción também se juntou à iniciativa de um dia sem compras como uma greve simbólica.
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