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Sobe para 28 o número de mortos nas Filipinas depois da passagem do tufão Phanfone

Pelo menos 12 pessoas ainda estão desaparecidas

Equipes de resgate recuperam um corpo depois da passagem do tufão Phanfone pelas Filipinas.
Equipes de resgate recuperam um corpo depois da passagem do tufão Phanfone pelas Filipinas.ALREN BERONIO

O número de vítimas mortais depois da passagem do tufão Phanfone pelo centro e o leste das Filipinas na quarta-feira aumentou para 28, enquanto, por outro lado, 12 pessoas ainda estão desaparecidas. O Phanfone, também conhecido como Úrsula, teve ventos de até 130 quilômetros por hora e rajadas de até 160 em sua passagem pelas Filipinas, provocando grandes danos em residências, linhas de eletricidade e inundações em até oito localidades.

Este é o sétimo tufão que assola as Filipinas este ano, com a particularidade de que aconteceu quando todo o país comemorava o Natal. Embora não tenha sido um dos mais poderosos, deixou um rastro de destruição muito mais pronunciado depois de devastar algumas das áreas e ilhas mais pobres e menos desenvolvidas do arquipélago.

Mais de 58.000 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas assim que o tufão chegou, e mais de 24.000 ficaram presas em portos marítimos depois que a Guarda Costeira suspendeu todas as navegações. Pelo menos 115 voos domésticos também foram cancelados e a televisão filipina mostrou danos menores no aeroporto de Kalibo, uma das alternativas turísticas no centro do arquipélago.

O flagelo do tufão foi sentido especialmente em províncias como Leyte, Capiz e Ilolio, onde aconteceu a maioria das mortes, como apontaram vários meios de comunicação filipinos. Por seu lado, o Ministério da Agricultura fez uma primeira avaliação de danos no setor estimada em mais de 10 milhões de euros (cerca de 45,22 milhões de reais).

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