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Socialistas resistem ao rápido crescimento da ultradireita nas eleições espanholas

Com 97% das urnas apuradas, o PSOE, do primeiro-ministro Pedro Sánchez, vence as eleições. Ultradireitista Vox avança e se torna terceira maior força do Congresso

Ao vivo, colégio eleitoral de Madri.Vídeo: AP / EL PAÍS
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Espanha vai às urnas pela segunda vez no ano de olho no impulso da ultradireita

O Partido Socialista dos Trabalhadores da Espanha (PSOE), do primeiro-ministro interino, Pedro Sánchez, vence as eleições gerais da Espanha deste domingo, mas perde força no Congresso. Esta é a segunda vez no ano que os eleitores espanhóis vão às urnas, em meio a uma crise de governabilidade. Na edição passada, em 28 de abril, o PSOE também saiu vitorioso, mas sem maioria para governar.

Com 97% dos votos já apurados, os socialistas conseguiram 120 assentos, três a menos do que tem agora. Já os partidos de direita avançaram. O Partido Popular (PP) teve um grande aumento de cadeiras, e o ultradireitista Vox se tornou a terceira maior força do Congresso, após o colapso do partido Cidadãos e do enfraquecimento do Podemos. 

O PP conseguiu 88 assentos contra o 66 do último pleito. O Vox mais que dobrou de tamanho, com 52 lugares, em relação aos 24 que possuía até então. Unidos Podemos obteve 35 assentos, em comparação aos 42 que tem atualmente. E o Cidadãos elegeu apenas 10 deputados, menos de um quinto dos 57 alcançados em abril.

O Más País, partido fundado pelo ex-líder do Podemos Íñigo Errejón, entra na Câmara com três parlamentares. E o anti-sistema CUP consegue mais 2 assentos.

Veja a cobertura completa das eleições, em espanhol

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