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Nobel de Medicina 2019 vai para descobridores de uma chave da ‘respiração’ celular

William Kaelin, Peter Ratcliffe e Gregg Semenza compartilham o prêmio

Um homem sai do Museu Alfred Nobel, em Estcolmo (Suécia).
Um homem sai do Museu Alfred Nobel, em Estcolmo (Suécia).JONATHAN NACKSTRAND (AFP)

William Kaelin (EUA), Peter Ratcliffe (Reino Unido) e Gregg Semenza (EUA) ganharam nesta segunda-feira o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina por terem descoberto "como as células sentem e se adaptam ao oxigênio disponível". O sensor de oxigênio celular é um mecanismo fundamental no câncer e em doenças cardiovasculares, entre outras.

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A descoberta dos três cientistas esclarece um primeiro passo fundamental para que as células de um organismo possam transformar oxigênio em energia. Concretamente, revelaram como os níveis disponíveis de oxigênio influem no metabolismo das células e na função dos tecidos. Essas conclusões estabeleceram as bases para possíveis tratamentos contra a anemia e o câncer, segundo comunicado do Comitê Nobel à imprensa.

No ano passado, os premiados haviam sido o japonês Tasuku Honjo e o norte-americano James Allison por desenvolverem "a terapia contra o câncer pela inibição da regulação imunológica negativa". Ambos os cientistas estabeleceram as bases dos atuais tratamentos oncológicos com imunoterapia.

O prêmio está dotado com nove milhões de coroas suecas (4,2 milhões de reais). O de Medicina ou Fisiologia abre a rodada de anúncios do Nobel nesta semana, que seguirá na terça com o de Nobel de Física, na quarta-feira o de Nobel de Química, na sexta-feira o Nobel da Paz e, finalmente, Economia, a ser anunciado na próxima segunda-feira.

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