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Ataque a um bar no México deixa pelo menos 26 mortos

Fogo começou após grupo arremessar coquetéis molotov, segundo imprensa local

Agencias El País
Cidade do México / Madri -

O ataque a um bar na terça-feira causou a morte de pelo menos 25 pessoas e deixou outras com ferimentos graves na cidade portuária de Coatzacoalcos (México). A Promotoria Geral do Estado de Veracruz, onde está a cidade, condenou “energicamente” os fatos que provocaram um incêndio no local “Caballo Blanco”, e investiga se o fogo foi intencional, segundo comunicado. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou o ataque e prometeu uma "investigação exaustiva".

Vista geral do interior do bar Cavalo Branco onde ao menos 23 pessoas morreram.
Vista geral do interior do bar Cavalo Branco onde ao menos 23 pessoas morreram.EFE

Secretaria de Segurança Pública de Veracruz confirmou a morte de 25 pessoas, 15 homens e nove mulheres. Além disso, mais de dez pessoas foram internadas com ferimentos graves. O suposto ataque ocorreu por volta de meia-noite (horário local, 2h da madrugada de quarta-feira de Brasília) de terça-feira. A imprensa local afirma que o incêndio começou supostamente após o ataque de vários agressores com coquetéis molotov. O fogo causou pânico entre as pessoas que estavam no local, muitas das quais não puderam sair a tempo, de acordo com a agência EFE.

A Secretaria de Segurança Pública de Veracruz está em busca dos responsáveis, enquanto a Promotoria do Estado pediu a colaboração da Promotoria Geral da República para a avaliação da origem do fogo.

López Obrador afirmou que um dos autores materiais do massacre é Ricardo "N", conhecido como La Loca, preso em julho passado pelas autoridades de Veracruz e libertado em menos de 48 horas. "É lamentável que o crime organizado atue desta forma, é a coisa mais desumana que pode haver", disse o presidente.

O governador do Estado, Cuitláhuac García, chamou o incêndio de “crime insidioso” em uma publicação no Twitter e acrescentou que não ficará “impune”. “Em Veracruz os grupos criminosos não são tolerados”, afirmou.

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