
A Amazônia devorada pelos incêndios, em imagens
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) detectou mais de 76.620 focos até agora neste ano no Brasil, quase o dobro do registrado no mesmo período de 2018 (41.400), mas um número não muito distante dos 70.625 registrados em 2016


!["O que nossos dados mostram é que houve uma intensidade de fogo diário acima da média em algumas partes da Amazônia durante as duas primeiras semanas de agosto", diz Mark Parrington, do Copernicus, o programa europeu de observação da Terra. “Mas, em geral, as emissões totais [de CO2 geradas por incêndios] estimadas para agosto estão dentro dos limites normais: mais altas do que nos últimos seis ou sete anos, mas menores do que no início dos anos 2000”, enfatiza. Na imagem, as chamas queimam uma área da floresta amazônica perto de Porto Velho, no dia 23 de agosto.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/5IDMOO33ERMKBELANRSWLKZEEE.jpg?auth=9d777315d2767986354c8eb1a0905f92a536a7ba8d292252a2c0b5782c86768d&width=414)




![“A Amazônia arde durante as secas, mas não por causa de secas. Ela queima porque existe uma demanda por pastagens e terras agrícolas, e o atual governo [presidido por Jair Bolsonaro] não só não inclui desenvolvimento sustentável em seus planos, mas também incentiva o desmatamento e restringe ações sistêmicas contra ele”, disse Machado, pesquisadora da Universidade de Sheffield (Reino Unido) que estuda os impactos das atividades humanas nas florestas tropicais. Na imagem, vista aérea de uma área de mata virgem próxima a outra recentemente queimada perto de Porto Velho, no dia 23 de agosto.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/UO3LZ7MFQBOOXIA7QOFSELX36E.jpg?auth=230f05293f74da3a00585bd8915e44d298610ed8df51214cacc615f3b710a8f8&width=414)






