Brasil para na defesa adversária e no VAR, e apenas empata com a Venezuela
O juiz Julio Bascuñán anulou três gols do Brasil, dois deles com auxílio do árbitro de vídeo
O Brasil não conseguiu sair do zero contra uma consistente seleção venezuelana na noite desta terça-feira. O ataque brasileiro teve muita dificuldade para incomodar o goleiro Fariñez e, quando conseguiu romper a linha de defesa adversária, teve o grito de gol reprimido três vezes pela arbitragem do chileno Julio Bascuñán — duas das vezes após checagem pelo VAR, o famigerado árbitro de vídeo. Com o resultado, a seleção brasileira divide com o Peru a liderança do Grupo A da Copa América 2019, com quatro pontos, mas com vantagem de um gol de saldo.
A seleção brasileira começou o jogo pressionando os adversários, e dava a impressão de que venceria o jogo com facilidade até a Venezuela encaixar seu primeiro contra-ataque e mostrar que, apesar de se encolher na defesa, não pretendia passar o jogo todo se defendendo. David Neres e Richarlison foram os jogadores mais efetivos do ataque brasileiro no primeiro tempo, quando a seleção conseguiu fazer apenas um arremate para testar Fariñez. O goleiro peruano espalmou chute de Richarlison para fora. Roberto Firmino ainda colou uma bola para dentro no primeiro tempo, mas o juiz viu falta do atacante antes do arremate.
Os brasileiros voltariam a balançar duas as redes no segundo tempo, e ambos os gols foram anulados após verificação do VAR. No primeiro deles, Firmino dominou uma bola que sobrou dentro da área após desviar na defesa adversária e tocou para Gabriel Jesus (que entrara no lugar de Richarlison) empurrar para as redes. Mas Firmino estava em impedimento, e o gol foi anulado após verificação do árbitro de vídeo. O VAR voltou a apontar impedimento de Firmino quando Philippe Coutinho pegou rebote do goleiro Fariñez após cruzamento de Everton 'Cebolinha', que entrou nem no lugar de David Neres.
Já a Venezuela fez jus aos elogios que tem recebido pela evolução de seu futebol, pelo menos no que diz respeito à organização de sua defesa. Villanueva e Osorio praticamente dispensaram o goleiro Fariñez de praticar defesas. Além disso, os alas Murillo e Machís puxaram contra-ataques rápidos e ao menos uma vez conseguiram deixar o artilheiro Rondón em condição de abrir o placar — na melhor chance venezuelana, no primeiro tempo, o avançado cabeceou bola perigosa ao lado do gol de Alisson, que praticamente não precisou trabalhar ao longo do jogo.
Brasil e Peru se enfrentam no próximo sábado em São Paulo e garantem classificação para a próxima fase no grupo A com um empate se a Venezuela não ganhar da Bolívia.
Veja como contamos Brasil x Venezuela:
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